tag:blogger.com,1999:blog-91947055895189644562024-03-05T22:32:03.416-03:00+ Umami+ Umami: Ingredientes para sentir mais saborRogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.comBlogger27125tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-42357339332148506092013-02-13T13:41:00.002-02:002013-02-21T20:12:08.233-03:00De que lugar?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge6-fghBIWBSORdWzxONkKkgzWbqNanyRZaVyNarL0gyvK-Xru7ycRPVMOwZteoCZHlkDo0G5edFddoUk1xZklWOhG2gS7mB4J3SvUfm363nCxUV0Qq23G8yUjMMl5mAB0NnxaVgdEGxc/s1600/intencao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge6-fghBIWBSORdWzxONkKkgzWbqNanyRZaVyNarL0gyvK-Xru7ycRPVMOwZteoCZHlkDo0G5edFddoUk1xZklWOhG2gS7mB4J3SvUfm363nCxUV0Qq23G8yUjMMl5mAB0NnxaVgdEGxc/s200/intencao.jpg" width="198" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">2012 foi um ano repleto de aprendizados e descobertas; mas talvez uma delas tenha se destacado das demais.</span></div>
<!--?xml version="1.0" encoding="UTF-8" standalone="no"?-->
<br />
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<b>De que lugar?
</b></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<b>De que lugar estamos fazendo algo?
</b></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
Qual era a intenção primeira? Naquele primeiro instante. Aquela que ainda estava nua. Aquela que ainda não estava "vestida" das nossas segundas intenções e de nossas racionalizações.
</div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
Na primeira intenção está o autêntico. Que por autêntica é imperfeita. E nessa conversa com o imperfeito está o desconcerto. Na primeira intenção pensamos estar protegidos pela individualidade e pelo fato de ninguém mais saber delas…quando na verdade estamos protegidos pelo contrário, por ser sabido, sentido e compartilhado por todos. Da primeira intenção não se escapa. Fica estampada em nossa testa.
</div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
E assim ficamos no meio dessa dança. A dança entre presença e existência. De corpo versus alma.
</div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
Na presença alimentamos nosso Ego. "E justo quando esse Eu se faz presente, existe uma carência de nós mesmo". Restringir nossas "fomes" interiores não parece importante para a presença, mas é fundamental para a existência.
</div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
Para existência, temos que abrir mão das recompensas. Temos que fazer não para nós mesmos. Temos que confiar na vida, assumir riscos, acreditar e abrir espaço. O tecido da existência não é estar o tempo todo consciente e protegido, mas perceber-se reverberando no externo, roçando-se com o mundo, vivendo no outro e através do outro. Quem muito se guarda, aparentemente não se corrói e saí ileso. No entanto, este vai gradativamente perdendo o corpo, cuja natureza é para ser gasta, raspada e atritada com a vida. É desse atrito que tanto fugimos que está o prazer existencial de usar-nos e desgastar-nos com a vida. E é assim, que compreendemos que a essência verdadeira está no uso e não na posse. E que a existência quiças nos sai mais cara que a presença, mas é ela que nos mantém Vivos.
</div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
A existência humana vai se dando por essa capacidade de culpar-se e desculpar-se, percebendo a causa das nossas próprias ações.
</div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
E o que podemos fazer sobre tudo isso? Podemos nos manter consciente e nos aparelharmos para que o nascimento da primeira intenção esteja ressonante com o fluxo saudável da vida. Não é negar o inimigo, mas sim, reconhece-lo. Reconhecer nossas imperfeições, nossas debilidades, nossa natureza humana e imperfeita. E ao não nega-la, vamos nos equipando para melhorar nossa capacidade de lidar com essas imperfeições. Ao mesmo tempo, vamos modificando o lugar de onde vem as primeiras intenções.
</div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
E a partir daí, o importante é constantemente sustentar e revitalizar esse lugar mais saudável de onde nascem as primeiras intenções. É nesse exercício que se opera a verdadeira transformação do indivíduo. Um exercício de existência, e não de presença e sobrevivência.
</div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
Não seria absurdo dizer que no momento em que a consciência fica impedida por si mesma, naquele lugar onde ninguém está vendo, como num exercício autêntico de auto-moral, nesse momento, conhece-se uma presença que não é a do Eu. E é nesse exercício autêntico de alteridade em nossa consciência que se exercita o verdadeiro Religare.
</div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
Na alvorada do Eu, está o crepúsculo de Deus.
</div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
E tudo isso deve se dar de maneira verdadeira e genuína. É tocando e provando do mundo e ao mesmo tempo renunciando a ele que damos conta de nossa alma e de nosso corpo. Se exageramos na alma, vivemos um mundo imaginário. Se exageramos no corpo, vivemos apenas na presença, mutilamos a existência e ficamos reduzidos a solidão do Eu que é vão e oco.
</div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<b>O verdadeiro arbítrio não é mental, não é do mundo dos pensamentos. O verdadeiro arbítrio é sim do coração.
</b></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
Lá estava a primeira intenção, nua, antes de ser vestida pelos pensamentos. Nos pensamentos podem morar inúmeras intenções disfarçadas de disfarce do disfarce, porque os pensamentos se enredam e podem conviver uns com os outros. No coração, no entanto, no âmago do ser, há sempre uma única intenção. A primeira. A nua. Parte arbítrio, parte intuição, parte súplica, a intenção do coração é a que determina um livre, espontâneo e autêntico arbítrio. É o lugar real de onde agimos.
</div>
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">De que lugar estamos vivendo nossas vidas? </span></div>
<span style="font-family: Arial;">
</span><br />
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: x-small;">PS: Muitas partes desse texto, não são de minha autoria mas sim extratos retirados do excelente livro "Segundas Intenções" do Nilton Bonder. No entanto, os trechos foram concatenados para passar uma mensagem distinta do livro. Nessa mensagem, o "link" com a pergunta "De que lugar fazemos algo?" foi inspirada nas conversas com um bom amigo que conheci em 2012. Dedico esse texto a ele.</span></i></div>
</div>
Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-57558140490796210162012-07-01T09:22:00.000-03:002012-07-01T13:21:20.393-03:00Amor Romântico x Amor Real<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6Kce3GTEjVjXsj2QEdU99Fe28bkxOihpZHKs4xd-3cYJ_VYywGkxrOqG2Fg7WOjDBWnAIF25dCBVg2jdvngzybABx2gi1c7hj5tn5U1HYqUqff-papmHUk6q-HQAVpSYlmkjqTjSxDLU/s1600/Love.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6Kce3GTEjVjXsj2QEdU99Fe28bkxOihpZHKs4xd-3cYJ_VYywGkxrOqG2Fg7WOjDBWnAIF25dCBVg2jdvngzybABx2gi1c7hj5tn5U1HYqUqff-papmHUk6q-HQAVpSYlmkjqTjSxDLU/s200/Love.jpg" width="200" /></a></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Amor Romântico x Amor Real</span></u></b></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Há algum tempo, escrevi sobre Intimidade. Hoje, contando com a quilometragem de mais alguns anos, quero complementar aquele texto com o que talvez seja um dos maiores conflitos dos tempos modernos: Amor Romântico vs Amor Real.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><br /></span></span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">
</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><b>O que é o Amor Romântico? </b></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;">É aquele sentimento de “fall in love”; de se apaixonar. Ele invade nossas vidas sem pedir permissão; quando menos esperamos. Ele nos possui contra nossa própria vontade. Nesse momento nosso mundo vira de cabeça para baixo, nossos valores são trocados. Mudamos nossas prioridades, re-arranjamos nossas lealdades e a maneira como usamos nosso tempo.</span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Nesse momento, quase que deixamos de ser donos de nós mesmos...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">O Amor Romântico é como uma poção mágica que nos da uma sensação de supernatural e super-humano. Tem essa qualidade de ser <i>“out-of-control”,</i> na qual nós não o criamos, nós não o controlamos, nós não o entendemos. Ele apenas acontece.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Quando nos apaixonamos, nos sentimos completos, como se a nossa parte faltante tivesse retornado. Nos sentimos especiais, como se tivéssemos sido erguidos do mundo ordinário. A vida fica repleta de intensidade, glória e êxtase.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">É uma experiência de transcendência quase “religiosa e espiritual”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">E é exatamente aí onde reside um enorme perigo. O Amor Romântico é de fato uma troca de valores. É o desejo de experimentarmos nossa alma através de outra pessoa. Aprisionamos nossa alma no outro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Nos tornamos completamente ocupados em projetar nossa alma na outra pessoa e nos esquecemos de valorar a pessoa que realmente está ao nosso lado. Colocamos no outro, toda nossa demanda “egoísta” de perfeição, de significado, de nos sentirmos especiais como seres de um mundo não-ordinário e não-terreno.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Cometemos um dos maiores pecados. O pecado contra a consciência. Enxergamos o parceiro como nossa projeção e ilusão e não como quem ele realmente é.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">No entanto, manter esse estado de romance e êxtase consome muita energia. É um equilibrio instável. Invariavelmente, mais cedo ou mais tarde, nos despertamos no jardim do ego. Silencia-se a música e paramos de bailar a dança da Ilusão. A poção mágica expira.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">E esse é um momento crucial. Abre-se uma grande oportunidade na qual a maioria de nós falha. Nesse momento temos a oportunidade de regressar a Anima ao local que ela sempre deveria haver estado. Trazer de volta a campana sagrada à catedral. Temos a oportunidade de declararmos morte ao ego e passar a valorar a pessoa que está conosco da maneira como ela realmente é, ordinária, com seus defeitos e suas qualidades.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Mas nesse momento, reside um dos maiores paradoxos dos nossos tempos. Majoritariamente, abandonamos o relacionamento em busca de um novo “amor”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">A lei é o Amor Romântico. Nada é mais importante do que “estar in love”. Ele é o certo. Ele é o bom. Nossa cultura nos diz que ele é que nos faz sentir especiais e diferente dos demais. Lutar por ele é a “única coisa que faz sentido”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">O Amor Romântico tem essa propriedade de moralidade reversa que nos permite sentir que fazemos o correto mesmo quando fazemos o equivocado. Nesse momento, o sofrimento inunda nossas vidas e não queremos nem morrer, nem viver...nos tornamos seres moribundos; seres mortos-vivos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">No entanto, para alguns poucos, essa é a oportunidade de graduar o Amor Romântico em direção a um relacionamento verdadeiro. A oportunidade de transmutar o Amor Romântico em Amor Real.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Para viver o Amor Real, devemos retornar nossa alma para nosso mundo interior e compreender que existem coisas que só podem ser vividas em nosso interior, em nossa espiritualidade e não projetadas ao mundo exterior.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Retornar a alma à catedral, é um ato de sacrifício. Significa sacrificar algo no nível do ego. Sacrificar algo de êxtase, de perfeição, de glória. E para o ego, ele sente como se fosse uma morte. Requer-se humildade do ego para abrir mão dessa infinitização e inflação do amor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Nesse momento, abrem-se as portas para o Amor Real. E aí, elas estão escancaradamente abertas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span></b><br />
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Mas o que é então o Amor Real?</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Amor Real é como cultivar um Bonsai. Requer paciência, tempo e dedicação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">É um ato de humildade, muitas vezes não tão extasiante como o Amor Romântico. Demanda conexão para trazer o Amor de volta a terra. Carrega nossa vontade genuína de dividir tarefas mundanas e ordinárias. Encontrar significado no simples. Deixar de demandar eternamente o drama de intensidade extraordinária em tudo, tão comum no Amor Romântico. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Encontrar prazer no menos intenso, no mais natural: na conversa tola ao final do dia, na companhia do dia a dia, no apoio oferecido nos momentos difíceis e nas palavras suaves de compreensão. Também é encontrar prazer nas tarefas mais mundanas e menos românticas como: controlar o orçamento, levar o lixo para fora, acordar a noite para levar alguém ao hospital, atender a compromissos indesejados, fazer concessões, ir ao supermercado, etc...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">O Amor Real está preocupado em fazer <u>o outro feliz</u>; e não a esperar que o outro seja responsável pela nossa felicidade. Ele está dirigido a outra pessoa e não ao próprio ego.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Quando amamos verdadeiramente, sentimos que não sou EU quem AMA, mas o AMOR FLUI através de mim. Não é um verbo, não é um ato, mas sim um estado de sentimento. </span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Amor é uma força que emana de nós. É relação, é conexão com o parceiro, uma identificação com a outra pessoa que simplesmente flui de nós e através de nós.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Não demanda esforço. Não demanda atos. <i>“Love, and keep silent”.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Não procura controlar nem impor. De alguma maneira, confia no desconhecido; confia no fluxo natural da vida. "<i>Let it GO". "Let it FLOW".</i></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Nesse amor, não existe esse estranho paradoxo de desejar que o outro sofra se não estiver ao meu lado. No Amor verdadeiro, desejamos que o outro esteja feliz e em paz seja qual for o caminho que decida seguir na sua vida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Nele, baixamos a espada com todo seu poder e controle e aprendemos a despertar a musicalidade da arpa e da intuição.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">No Amor Real amamos por completo. Não apenas as qualidades. Não amamos menos devido aos defeitos do outro. Amamos por causa das qualidades <u>E</u> dos defeitos do outro. Deixamos a tendência natural de amplificar os defeitos esquecendo das qualidades; passamos a aceitar e "rir" dos defeitos por valorizar as qualidades únicas e raras do companheiro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Esse Amor não se perde pelos caminhos vulneráveis e voláteis do fresco e do novo. Tampouco das mudanças repentinas de opinião. Está pautado em tecido trabalhado, de infinitas tramas, na qual está construída toda a história de um relacionamento, toda a riqueza de uma intimidade. Ele valoriza a dedicação, a dificuldade e a história de esforço para se construir esse tecido tão complexo e rico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Esse Amor verdadeiro anda de mãos dadas com o Perdão. É primo-irmão da Tolerância. É o melhor amigo da Persistência. Inimigo do julgamento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">O Amor Real é uma daquelas poderosas forças que tem a capacidade de transformar o ego. Tem o poder que é capaz de acordar o ego para a existência de algo mais além. O Amor, por natureza, é o exato oposto do egocentrismo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">Para ser capaz de experimentar o Amor Real, é preciso se tornar maduro quanto às expectativas reais em relação a outra pessoa. Significa aceitar a responsabilidade pela própria felicidade ou infelicidade e não esperar que a outra pessoa nos faça feliz, nem culpar o outro pelos nossos mau-humores e frustrações.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;" xml:lang="PT-BR">O Amor Real é inseparável de comprometimento, da estabilidade, da conexão e da <u>amizade</u>. A essência do Amor Real, não é usar o outro para nos fazer feliz, mas servir e valorar a pessoa que amamos. E nesse momento descobrimos, para nossa surpresa, <b>que o que mais necessitamos na vida não é tanto ser amados, mas simplesmente AMAR</b>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-83144469648897849122011-10-29T09:27:00.002-02:002011-10-29T09:29:39.801-02:00Risotto de Zucchini al "pata negra"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBR1ISEhr3Tp9O_IIH1Ec9dXfDiJO5J9IDRI4iUbcemBTGXMvTlkyDfXZGIlmfI3krGm6ZHIk_0AGNhGxd6BF_aTpFBsDzsA_QrfXRl4eWY5_-nER20PvxEIB0E0DWhkANlLwHGZ8-2mc/s1600/111029+-+Risotto+Zucchini.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBR1ISEhr3Tp9O_IIH1Ec9dXfDiJO5J9IDRI4iUbcemBTGXMvTlkyDfXZGIlmfI3krGm6ZHIk_0AGNhGxd6BF_aTpFBsDzsA_QrfXRl4eWY5_-nER20PvxEIB0E0DWhkANlLwHGZ8-2mc/s320/111029+-+Risotto+Zucchini.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Tá com problema de orgasmo?...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Recomendo mangiare essa maravilha.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para celebrar o aniversário do meu grande amigo Biro, e inspirado nas receitas do meu outro amigo Ice, aí vai:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><u>Risotto de Zucchini al "pata negra"!</u></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não tô acreditando...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se eu escrever algum adjetivo vou violar o prato, então me resumo aos ingredientes:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Arroz arbóreo</div>
<div style="text-align: justify;">
- Zucchini</div>
<div style="text-align: justify;">
- Jamón <b><u>pata negra</u></b> da espanha comprado no maravilhoso Andreu em Barcelona (não vale jamón de piracicabe qua vende no Marché)</div>
<div style="text-align: justify;">
- Alho fatiado e minced</div>
<div style="text-align: justify;">
- Charlotte/cebola fatiada e minced</div>
<div style="text-align: justify;">
- Vinito bianco</div>
<div style="text-align: justify;">
- Alecrim (pode ser basílico mas tô na fase do alecrim)</div>
<div style="text-align: justify;">
- Pinoli triturado (sem dó)</div>
<div style="text-align: justify;">
- Sal marinho</div>
<div style="text-align: justify;">
- Oleo de Oliva</div>
<div style="text-align: justify;">
- Parmiggiano reggiano</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E lágrimas de felicidade!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Birão, feliz aniversário.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Envelhecer é como subir uma enorme montanha. Quanto mais alto, mais nos sentimos cansados; porém, mais amplas e serenas são as vistas"</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
+Umami para todos.</div>Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-84367550295888813942011-09-30T15:18:00.002-03:002011-10-01T02:28:08.598-03:00Iceland. Shhhhh.....<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVFupJ5gIR7lF4VEg_FB0rsbffNuFWm7QXWpzHkGmS6_E6vyuUzoj755X_sArHpAdzk8VyKVliHn9U3y0lzLpus_VRpT6MkrtGnk3qi3ZXcAp1xSLKxz7_mZu11nqMUB_ve6MeVVKzuhA/s1600/DSC03969.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVFupJ5gIR7lF4VEg_FB0rsbffNuFWm7QXWpzHkGmS6_E6vyuUzoj755X_sArHpAdzk8VyKVliHn9U3y0lzLpus_VRpT6MkrtGnk3qi3ZXcAp1xSLKxz7_mZu11nqMUB_ve6MeVVKzuhA/s320/DSC03969.jpg" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVFupJ5gIR7lF4VEg_FB0rsbffNuFWm7QXWpzHkGmS6_E6vyuUzoj755X_sArHpAdzk8VyKVliHn9U3y0lzLpus_VRpT6MkrtGnk3qi3ZXcAp1xSLKxz7_mZu11nqMUB_ve6MeVVKzuhA/s1600/DSC03969.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><b style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=wNR3r_JgddU">Video com os melhores momentos! Melhor ver direto no Youtube clickando aqui.</a></b></div>
<br />
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://i.ytimg.com/vi/wNR3r_JgddU/0.jpg" height="266" style="clear: left; float: left;" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/wNR3r_JgddU?version=3&f=user_uploads&c=google-webdrive-0&app=youtube_gdata" />
<param name="bgcolor" value="#FFFFFF" />
<embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/wNR3r_JgddU?version=3&f=user_uploads&c=google-webdrive-0&app=youtube_gdata" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div>
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><b>Amplitude, imensidão, silêncio, cores, contrastes, natureza, isolamento, paz...</b></span></div>
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="p2">
<span class="s1"></span></div>
<div class="p1">
<span class="s1">É muito difícil descrever o que a Islândia tem de especial. Qualquer adjetivo perde dimensão ou perspectiva. Qualquer foto parece um mero esboço distorcido da realidade. Lembro-me de que a cada foto tirada, olhava frustrado para câmera e pensava: “É, essa vai ter que ficar registrada na memória...”</span></div>
<div class="p1">
<span class="s1"><br /></span></div>
<div class="p2">
<span class="s1"></span></div>
<div class="p1">
<span class="s1">Os horizontes e os contrastes da Islândia ficam tatuados na memória e na alma. Por vezes é difícil para os olhos lidarem com o que está adiante. A Islândia embriaga.</span></div>
<div class="p1">
<span class="s1"><br /></span></div>
<div class="p2">
<span class="s1"></span></div>
<div class="p1">
<span class="s1">A todo tempo, o entorno, que é uma materialização real do mundo do Senhor dos Anéis, insiste em nos recordar de nossa insignificância na condição individual; é como se não importássemos para nada, reduzidos a um minúsculo pontinho diante de tamanha grandiosidade.</span></div>
<div class="p1">
<span class="s1"><br /></span></div>
<div class="p2">
<span class="s1"></span></div>
<div class="p1">
<span class="s1">Um outro efeito interessante, é o persistente questionamento de nosso modelo de metrópole. Em muitos momentos, ao olhar perdido para aqueles horizontes absurdos, me lembrava de São Paulo, da sensação de falta de espaço, da falta de ar, da falta de vista horizontal, do “<i>ensardinhamento</i>” diário, da asfixia do tempo, do trânsito, da poluição e pensava: “como conseguimos viver assim???”. Definitivamente não é natural.</span></div>
<div class="p1">
<span class="s1"><br /></span></div>
<div class="p2">
<span class="s1"></span></div>
<div class="p1">
<span class="s1">Nas mega-metrópoles, vivemos em uma constante asfixia de o que vamos fazer, com quem nos vamos encontrar, para onde vamos sair. Existe uma constante necessidade de nos distrairmos pensado na próxima atividade. Vamos de evento em evento como uma peteca “<i>kickando</i>”. Nenhum deles muito legal, todos ok, curtos, com pessoas oks e com o próximo plano em mente. E assim passa mais um dia de maneira suportável. </span></div>
<div class="p1">
<span class="s1"><br /></span></div>
<div class="p2">
<span class="s1"></span></div>
<div class="p1">
<span class="s1">Na Islândia não, acontece o contrário: não sentimos vontade, nem pressa de ir para lungar algum. Na verdade é uma moléstia deixar de desfrutar qualquer parada. A vontade é de ficar por horas e horas; dias, ali, em silêncio, apenas existindo. Vivendo devagar...</span></div>
<div class="p1">
<span class="s1"><br /></span></div>
<div class="p2">
<span class="s1"></span></div>
<div class="p1">
<span class="s1">E não. Não se trata de um silêncio melancólico ou triste. É um silêncio calmo, que preenche e que confere paz.</span></div>
<div class="p1">
<span class="s1"><br /></span></div>
<div class="p2">
<span class="s1"></span></div>
<div class="p1">
<span class="s1">Encontrei muitos locais. No meio do nada. Em fazendas, cuidando de seus cavalos. Em povoados minúsculos circundados por uma natureza indescritível. E sempre lhes perguntava: como é viver na Islândia? Respondiam: O que você acha? (e apontavam ao redor.. com um olhar que desdenha: “você não entenderia...”)</span></div>
<div class="p2">
<span class="s1"></span></div>
<div class="p1">
<span class="s2"><b><br /></b></span></div>
<div class="p1">
<span class="s2"><b>Gratas surpresas</b></span></div>
<div class="p2">
<span class="s2"><b></b></span></div>
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u>Dirigir “lost in iceland”</u></span><span class="s1">: Apesar de espetaculares, nenhum dos highlights ou dos pontos turísticos é a atividade mais legal na Islândia. Surpreendentemente, simplesmente dirigir, perdido no meio do nada, é de longe o mais <i>cool</i> na Islândia. Islândia é o conjunto e não um ponto. Durante toda volta na ilha, você dirige praticamente sozinho. Perdi o controle do carro em vários momentos, pois meus olhos se perdiam nas paisagens. Acredito que dirigir só perca sua posição no ranking para ficar lendo, cozinhando ou sem fazer nada, por dia inteiro em um recanto perdido no meio do nada...(mas esse vai ficar para ser testado numa segunda vez)</span></li>
</ul>
<br />
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u>Almoçar isolado no meio do nada</u>: </span><span class="s1">durante o trajeto, existem vários pontos sem ninguém, com uma mesa e cadeiras de madeira, no meio de montanhas, lagos e fiordes. Pode-se parar o carro, descer, almoçar circundado de um entorno de tirar o fôlego.</span></li>
</ul>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKs2dSqd12pAKWaZMI3Uqw2Uy8aAStEyt6AKRMh7J0lLv1pL5-Tq-fAY3bgIg8wuFadV9Itqu5cNlI2yc4FStYbw7d_vr801AM8J251UQn0moTxZzuku7WhaDYYQ7HTwXF4sjArA7KmQ8/s1600/12+Tonar.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKs2dSqd12pAKWaZMI3Uqw2Uy8aAStEyt6AKRMh7J0lLv1pL5-Tq-fAY3bgIg8wuFadV9Itqu5cNlI2yc4FStYbw7d_vr801AM8J251UQn0moTxZzuku7WhaDYYQ7HTwXF4sjArA7KmQ8/s200/12+Tonar.jpg" width="200" /></a></div>
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u>Música</u></span><span class="s1">: a música na Islândia é outra grata surpresa, com influência de Norah Jones, Jack Jonson, misturado com Pink Floyd e Loreena Mckennitt eles fazem uma música alternativa e meio experimental, por vezes <i>underground</i> mas de muita muita qualidade. A música do vídeo acima é um exemplo. Recomendo Sin Fang, Snori Helgason e Rokkurro. Na rua da igreja em Reikjavik tem uma loja de CDs amarela chamada 12 Tónar que é muito bacana; tem uma engenhoca de fazer café de 19..e lá vai bolinha. A música ao vivo nos bares locais também é de qualidade.</span></li>
</ul>
<br />
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u>Highlights favoritos</u>:</span><span class="s1"> Golden Circle, Jökulsárlón Glacier Lagoon, a maioria das cachoeiras e especialmente Dettifoss, a região dos fiordes à leste, Námaskarð, as vistas do alto de Vik e Snæfellsnes. Fotos, no meu <b><a href="http://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150375717671335.408761.626101334">FB link</a></b>.</span></li>
</ul>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicKzYVRl9_bEeQrajYa7tcGwgbXwfVa__xF6pFobSg0WQdUS6zXJrbJ-XZbbvfAwQVYP0WQX2L0OT-AzZgBUsKXJGhsfPDDfvNSlFyEq6McMVNNov2rRyrlnTmI4ID_s_nnOOIPZXEna4/s1600/CIMG0780.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZUroKzmerO-JEzOqDQAnZ3oPbT6H3SrpvT5HkBURJd3Q2eyuBVvWKCwRmj_NptXrBEn7u2h-CMXFnQVpH-cwaC561TP0xk-WB5SSpbtaOStvbvcHdA1KPES54WrU6lzLj3Z1-j1Co_LY/s1600/DSC03270.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZUroKzmerO-JEzOqDQAnZ3oPbT6H3SrpvT5HkBURJd3Q2eyuBVvWKCwRmj_NptXrBEn7u2h-CMXFnQVpH-cwaC561TP0xk-WB5SSpbtaOStvbvcHdA1KPES54WrU6lzLj3Z1-j1Co_LY/s200/DSC03270.jpg" width="200" /></a><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicKzYVRl9_bEeQrajYa7tcGwgbXwfVa__xF6pFobSg0WQdUS6zXJrbJ-XZbbvfAwQVYP0WQX2L0OT-AzZgBUsKXJGhsfPDDfvNSlFyEq6McMVNNov2rRyrlnTmI4ID_s_nnOOIPZXEna4/s200/CIMG0780.jpg" width="200" /></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="p2">
<span class="s1"></span></div>
<div class="p2">
<span class="s1"></span></div>
<div class="p1">
<span class="s2"><b>Curiosidades</b></span></div>
<div class="p2">
<span class="s2"><b></b></span></div>
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><i><u>Cobains</u></i></span><span class="s1">: As ruas de Reykjavik estão cheias de <i>Kurt Cobains</i> meio que “<i>roceiros</i>”. É um monte de jovem loiro underground, com franjas <i>a la </i>Smash, e calças caindo pelos joelhos. Engraçado.</span></li>
</ul>
<br />
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u><i>Self-service</i></u>:</span><span class="s1"> Os “<i>icelandicos</i>” (como chamo carinhosamente os islandeses) são obcecados pelo self-service. Além dos esperados self-service nos postos de gasolina e empacotando no supermercado, eles levam o conceito mais além: carregue você mesmo pelas escadas suas malas até o terceiro andar do hotel, pegue sua comida você mesmo, dentre muitos outros. E não é por mal, dá a impressão que os “<i>icelandicos</i>” vêem o excesso de “<i>servencialismo”</i> como algo desigual e não desejado na sociedade. É o socialismo sem ser imposto. Assim, se você vem em um restaurante, eu te dou comida. Se vem em um hotel, te dou um quarto. Nada mais. Apesar de não ser nosso costume, achei questionador. </span></li>
</ul>
<br />
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u>Honestidade e civilidade</u>:</span><span class="s1"> Os “<i>icelandicos</i>” são bastante civilizados, austeros e civilizados. Ainda mantendo um saudável are de roceiro de saudade pequena, as coisas funcionam e se pode confiar 100%. Por exemplo, percebi que esqueci meu cartão de crédito em um restaurante e só liguei para lá para eles cortarem o cartão horas e horas depois. Sem preocupação. Já nos bares de um pais verde e amarelo...</span></li>
</ul>
<br />
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"><u>Free Wifi</u>: Quase todos os hotéis e restaurantes/cafés tem Free Wifi e normalmente com boa velocidade. <i>Not bad.</i></span></li>
</ul>
<div class="p2">
<span class="s1"></span></div>
<div class="p1">
<span class="s2"><b>Surpresas negativas</b></span></div>
<div class="p2">
<span class="s2"><b></b></span></div>
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u>Custo</u></span><span class="s1">: Fui imaginando que seria barato depois que o país quebrou em 2008, mas o cartão de crédito ficou dodói... Hotel e comida tem custos bem elevados...</span></li>
</ul>
<br />
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u>Hotéis</u></span><span class="s1">: Os hotéis na Islândia estão divididos em 2 grupos: os que tem água com cheiro de ovo podre e os que não. 90% deles são os com cheiro :(. Extremamente desagradável. Nunca se tem a sensação de real limpeza. Os destaques ficam para o Hotel Reykjavik Centrum (bem melhor que o de mesmo preço Reykjavik Residence Apartment) e para o simpático Vogafjos-Guesthouse Lodging na região de Myvatn, que possui uma área de café da manhã envidraçada, com vistas para o lago e para as vaquinhas da fazenda do hotel. Se for ao passeio de baleias em Husavik, não ficar em hipótese alguma no Fosshotel Husavik Lodging (apesar de sua boa colocação no tripadvisor)</span></li>
</ul>
<br />
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u>Moscas em Myvatn</u>:</span><span class="s1"> pelamordedeus...essa sim foi uma surpresa negativa! Apesar do lugar ser maravilhoso, pouco pude desfrutar dada a quantidade infinita de moscas. Alguns mais avisados passeavam usando um chapéu que tinha uma redinha em volta do rosto. Mandatório, sem essa redinha, pouco se desfruta da beleza da região próxima ao lago.</span></li>
</ul>
<br />
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u>Comida local</u></span><span class="s1">: (ler em “Gastronomia”)</span></li>
</ul>
<br />
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u>Highlights menos interessantes</u></span><span class="s1">: Blue Lagoon (é basicamente um piscinão de Itaquera repleto de Corinthiano loiro). Dimmuborgir, Hraunfossar também são médios. Alguns me matariam, mas as baleias em Husavik são “<i>nice to have</i>” porém dispensáveis.</span></li>
</ul>
<div class="p2">
<span class="s1"></span></div>
<div class="p1">
<span class="s2"><b>Gastronomia</b></span></div>
<div class="p2">
<span class="s2"><b></b></span></div>
<ul>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9BVw-H2AzffRM0Vy9fLQ6RhUmsETS6QOBVSMYGru8Bj-T3whHRfUR9UFWipMTh-rzv_sa7DaMgY2jxaYCC993fMtLFmoGLNLSgiM9SOiJGyLlXEO_3vp229saZub2qD95-_YsXDomwuY/s1600/Breakfast+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9BVw-H2AzffRM0Vy9fLQ6RhUmsETS6QOBVSMYGru8Bj-T3whHRfUR9UFWipMTh-rzv_sa7DaMgY2jxaYCC993fMtLFmoGLNLSgiM9SOiJGyLlXEO_3vp229saZub2qD95-_YsXDomwuY/s320/Breakfast+1.jpg" width="320" /></a>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u>Comida local</u>:</span><span class="s1"> Tenho por teoria que “loiro + olho azul + frio = Comida Ruim”. Bons exemplos dessa teoria são Rússia, Europa do Leste e Alemanha. A Islândia não é diferente e é bem-vinda ao grupo com louvor. A comida local é baseada em peixes (muito salmão defumado) e também inclui baleia, puffin e o absolutamente intragável tubarão (a não ser que você pense que pode gostar de uma comida com forte sabor de amoníaco). Os “Icelandicos” adoram comer pepino, pimentão e ovo cozido frio no café da manhã. Lamentável. </span></li>
</ul>
<br />
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u>Baleia</u>:</span><span class="s1"> A baleia quando bem preparada é bastante saborosa. É vermelha escura, se parece mais com carne do que com peixe, mas com um sabor mais leve. Tem um boteco em Reikjavik chamado Islenski Barinn que prepara uma entrada de baleia deliciosa.</span></li>
</ul>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_-A65Fj6EiANU66olxWInwomwyqTeLC8Ooh-uBTH1vmTU_uCh5v7i2yxVRQeNnCUaRQv7E46UwM1lLGzLs52Ff50NmN5BUpmfabRblggecLl326ihYYHw9fNyslIAbwbdG5RQcym8u7k/s1600/Hot+dog.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_-A65Fj6EiANU66olxWInwomwyqTeLC8Ooh-uBTH1vmTU_uCh5v7i2yxVRQeNnCUaRQv7E46UwM1lLGzLs52Ff50NmN5BUpmfabRblggecLl326ihYYHw9fNyslIAbwbdG5RQcym8u7k/s320/Hot+dog.jpg" width="320" /></a></div>
<ul>
<li class="li1"><span class="s2"><u>Hot Dogs</u>:</span><span class="s1"> OK, eu não sou lá muito chegado em cachorro quente. Mas os hot dogs na Islândia são muito saborosos. É um hot dog <i>simplão</i> (não aquela mandala que comemos no Brasil), com uma salsicha de carneiro, e um molho local que acredito vai bacon ou algo defumado. <i>Impressive. </i>Em Reykjavik, tem um local especial para comê-los: uma barraquinha vermelha, entre o Hotel Radisson Blu e o escritório do Icelandic Excursions. Está sempre com fila, e ficou tão famoso que foi o primeiro lugar que o Bill Clinton visitou quando chegou em Reykjavik (tem uma foto dele comendo o hot dog dentro do <i>Kiosk</i>)</span></li>
</ul>
<br />
<div class="p1">
</div>
<ul>
<li><span class="s2"><u>Cerveja</u>:</span><span class="s1"> Curiosamente só tomei cerveja estupidamente gelada em 3 países: chopp no Brasil, Imperial em Portugal e Draught beer no Islanski Barinn na Islândia (onde a caneca vem completamente coberta de gelo).</span></li>
</ul>
<br />
<br />
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u>Restaurantes</u></span><span class="s1">: os destaques vão para Fish Company, Fish Market e claramente meu boteco preferido, o Islanski Barinn. Evitar o número 1 do tripadvisor Harry’s (afastado, ambiente pobre e insípido). Ah! O único restaurante de tapas/<i>art-gallery</i> na região dos fiordes também é interessante.</span></li>
</ul>
<div class="p2">
<span class="s1"></span></div>
<div class="p1">
<span class="s2"><b><br /></b></span><br />
<span class="s2"><b>Ficou Faltando :(</b></span></div>
<div class="p2">
<span class="s2"><b></b></span></div>
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u>Northern lights</u>:</span><span class="s1"> a afamada </span><span class="s2"><i>aurora borealis</i></span><span class="s1"> ocorre com mais freqüência no inverno bravo.</span></li>
</ul>
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u>Puffins</u></span><span class="s1">: uma mistura de pássaro com pingüim (bem simpático) que deixou a ilha 2 semanas antes d’eu chegar e não me avisou.</span></li>
</ul>
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"></span><span class="s2"><u>Vulcão com lava em atividade</u>:</span><span class="s1"> o último que tinha lava laranja e dava pra ir de helicóptero já havia apagado...</span></li>
</ul>
<ul>
<li class="li1"><span class="s1"><u>Askja</u>: Uma cratera com <i>spring water </i> como a blue lagoon</span></li>
</ul>
<div class="p2">
<span class="s1"></span></div>
<div class="p2">
<br /></div>
<div class="p1">
<span class="s1">Iceland é mágico. É único. </span><span class="s2"><b>É top 3 +Umami travel</b></span><span class="s1">!!!! Espero um dia poder voltar a estar “Lost in Iceland...”</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com0Iceland64.963051 -19.02083537.633454499999992 -59.450522500000005 90 21.4088525tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-89075887391397752232011-09-23T12:52:00.000-03:002011-09-24T04:56:48.052-03:00Tagliolini al Nero di Seppia con Asparagi e Scampi<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ0RqZxoF7HxdG9VP38KR4HBx_FlDHeRIkgkL3KYkLI6T4nLZXCWpnfiSo4Ya4rr0roJGSBWegB5nMburnceGuInTgas2KuhfB-EVD2mwByRf42QrSR88EKLTEubLRib8L7iCEn1UUTmM/s1600/110923-Tagliolini+al+nero+di+seppia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ0RqZxoF7HxdG9VP38KR4HBx_FlDHeRIkgkL3KYkLI6T4nLZXCWpnfiSo4Ya4rr0roJGSBWegB5nMburnceGuInTgas2KuhfB-EVD2mwByRf42QrSR88EKLTEubLRib8L7iCEn1UUTmM/s320/110923-Tagliolini+al+nero+di+seppia.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Bom, mais um post gastronômico rápido na sequência...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cheguei a pouco de uma das viagens mais legais que já fiz (com certeza será o próximo post) e resolvi preparar um "late lunch (6pm)" depois de um brando dia de "outono Kuwaiti" na piscina...<br />
<br />
Tagliolini al Nero di Seppia con Asparagi e Scampi!<br />
<br />
Delicioso e cai bem levinho.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Sem mais delongas, 'bora pros ingredientes:<br />
<br />
- Óbvio, o tagliolini já com nero di seppia<br />
- Óleo de oliva virgem (eu coloco bastante)<br />
- Camarões tigre ou langostinos (não vale congelado, já que vai fazer, faz direito e compra fresco do dia)<br />
- Aspargos (só a parte bem da ponta)<br />
- Chalote triturada<br />
- Tomate em cubos<br />
- Tomates em metades "estourados"<br />
- Alho triturado<br />
- Alhos em finas fatias<br />
- Cebola<br />
- Sal marinho<br />
- Pinoli tostado (em casa)<br />
- Alecrim (fresh)<br />
- Basílico (fresh)<br />
- Salsinha (um pouquinho)<br />
<br />
Como sempre, as quantidades, tempos, etc, são óbvios, adaptáveis e vão acontecendo...<br />
<br />
Ah, o parmesão ao lado foi pura força do hábito....é claro que não é para colocar que destrói o sabor da pasta.<br />
<br />
mmmmm......<br />
<br />
<br /></div>
Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-51742090333957877722011-08-20T09:25:00.002-03:002011-08-20T10:23:01.943-03:00Risotto trufado com Bock!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwUddXyTjYxxVv17v9HA9zoFi2pDYuC8ruISv-2ka2u9r69F6qX16RLpyfRDL1erfX6q6D_GqPiqbi2Qi0D9sEbure4eCCi8ikUYGX3RLqk7H0tbmADvmlVVHH3QWN14GPRWJtTY-57LY/s1600/110820-Risotto+trufado+com+Bock.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwUddXyTjYxxVv17v9HA9zoFi2pDYuC8ruISv-2ka2u9r69F6qX16RLpyfRDL1erfX6q6D_GqPiqbi2Qi0D9sEbure4eCCi8ikUYGX3RLqk7H0tbmADvmlVVHH3QWN14GPRWJtTY-57LY/s320/110820-Risotto+trufado+com+Bock.jpg" width="320" /></a></div>Blog rapidinho para dividir uma descoberta...<br />
<br />
Comecei a preparar um risotto trufado e na hora H não tinha vinho branco.<br />
<br />
As vezes, a necessidade é o motor da criatividade...<br />
<br />
Olhei para geladeira e vi duas garrafas de cerveja bock (não é bem bock, é aquela dourada bem escura).<br />
<br />
Ideia: substituir o vinho pela cerveja.<br />
<br />
E essa foi a novidade (pelo menos para mim, pq todo mundo já deve saber; em todo caso...): Ficou espetacular! (arrisco dizer que melhor que o vinho branco para o meu paladar)<br />
<br />
Alguém pode perguntar: cerveja bock no Kuwait? Sim e não é do mercado negro! A cerveja usada foi uma cerveja caseira, feita com fermentação do malte em um equipamento "rocambolesco". É mais um toque original pro risotto...<br />
<br />
Bom, os ingredientes são:<br />
<br />
<b><u>1) Trufas / Shiitake:</u></b><br />
- Trufas e/ou shiitake (eu usei os 2)<br />
- Aspargos verdes<br />
- Cebola<br />
- Azeite trufado bianco (comprado no <a href="http://www.deandeluca.com/">Dean & Deluca</a>, que se não abrir até eu voltar para SP é capaz d'eu abrir uma filial)<br />
- Manteiga<br />
<br />
<b><u>2) Risotto:</u></b><br />
- Arroz carnaroli (também do Deluca)<br />
<b>- CERVEJA BOCK (ou tipo da Serramalte)</b><br />
- Cebola<br />
- Broth de vegetais<br />
- Manteiga<br />
- Sal trufado (comprado em Lucca)<br />
<br />
<b><u>3) No final:</u></b><br />
- Mistura tudo<br />
- Adiciona um pouquinho de cream<br />
- Adiciona parmesão<br />
- Ah, eu deixo em fogo bem baixo por muito tempo e no final aumento bastante a T para ficar bem quente (hoje não, mas as vezes esquento o prato também para manter a temperatura)<br />
- E voila: Prato e mesa<br />
<br />
Quantidades? Como "bom" engenheiro não tem a mais mínima ideia. Vou colocando bem pouco de cada coisa e vou provando até a contribuição daquele ingrediente se fazer presente. Parece caótico, mas funciona...<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-77007119183116605262011-06-25T13:55:00.004-03:002011-07-06T03:58:13.440-03:00Sobre a Brevidade da Vida (Sêneca)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhobtqgfYKKJNZGPA7LmDkoZ3hxAHUmTWevDDoiSc9-P_BP5-GWvx7iSrcrYy8nFbpuqHXl0Mg14_b7FSjpDe2jDnpzZjFYbf9BIhxwlkXLCsjgjDEe0bGP9s0EJG9xA0pWDl2iPQ-vYHQ/s1600/110625+-+Sobre+a+brevidade+da+vida.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhobtqgfYKKJNZGPA7LmDkoZ3hxAHUmTWevDDoiSc9-P_BP5-GWvx7iSrcrYy8nFbpuqHXl0Mg14_b7FSjpDe2jDnpzZjFYbf9BIhxwlkXLCsjgjDEe0bGP9s0EJG9xA0pWDl2iPQ-vYHQ/s320/110625+-+Sobre+a+brevidade+da+vida.JPG" width="197" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Ultimamente, com o advento da leitura digital, tenho o hábito de abrir um livro, ler 5-10 paginas e pular para outro até encontrar um que me “prenda”.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">Assim que comecei a primeira linha de “Sobre a Brevidade da Vida” só consegui parar quando tentava virar mais páginas depois que o livro já tinha terminado.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">Wow! Que obra prima!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">“Sobre a Brevidade da Vida” é de autoria do filósofo romano Lúcio Anneo Sêneca (4<sup> </sup>a.c. – 65 d.c.). É uma coletânea de cartas a Paulino, na qual o tema principal é discutir como conduzimos a utilização de nosso tempo durante a vida.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">Sêneca argumenta que a vida, ao contrário do que parece, não é curta, mas que nós a fazemos curta.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">São inúmeros os temas fascinantes discutidos por Sêneca. Abaixo, colocarei a “minha versão” resumida dos meus preferidos:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><u><span lang="PT-BR">Tempo – a riqueza mais preciosa:</span></u><span lang="PT-BR"> Meus amigos sabem como esse tema anda atual nas minha conversas. Sêneca defende que o tempo é a riqueza mais preciosa. A má utilização do tempo é o ingrediente responsável por tornar uma longa e generosa vida em uma vida breve e medíocre.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">“Parece que nada se pede e nada é dado. Brinca-se com a coisa mais preciosa de todas (o tempo); contudo ela lhes escapa sem que percebam, pois é incorporal e algo que não salta aos olhos, por isso é considerado desprezível, e em razão disto não lhes atribuem valor algum. Os homens concentram seus prazeres e esforços na aquisição de bens materiais, mas ninguém da valor ao tempo; usa-se e abusa-se dele a rédeas soltas, como se nada custasse. Porém, quando doentes e próximos do perigo da morte, prostram-se de joelhos e estão prontos para gastar todos os seus bens em troca de um pouco mais de tempo de vida.”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><u><span lang="PT-BR">Ocupação – o vilão:</span></u><span lang="PT-BR"> não a ocupação saudável, mas a compulsiva, aquela que te rouba a tranquilidade e mais se assemelha a uma doença, é o inimigo número 1 da boa utilização do tempo. Nos distrai como uma televisão, nos anestesia como uma droga e nos desvia da responsabilidade de sermos os verdadeiros condutores da utilização do nosso tempo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">“ Enquanto estás ocupado, foge depressa a vida...”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">“Um homem ocupado não pode fazer nada bem: não pode se dedicar a nada em profundidade e plenitude, uma vez que seu espírito, ocupado em diversas coisas, não se aprofunda em nada, mas ao contrário, tudo rejeita, pensando que tudo lhe é imposto.”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><u><span lang="PT-BR">Ócio – a ocupação indolente:</span></u><span lang="PT-BR"> achei fascinante a maneira que Sêneca adverte não apenas o ocupado, mas também o ocioso, seja por investir seu ócio em tarefas e assuntos não relevantes, por não terem meta ou por terminarem escravos de seus vícios como a embriaguez, a gula e a sensualidade (não de uma maneira saudável e equilibrada, mas sim como uma escravidão mórbida onde se perde a virilidade e apodrece). Sêneca coloca exemplos relacionados a sua época, como colecionador de brozes coríntios; assistir as lutas entre homens que se estapeiam; os que passam todo o tempo preocupados com pentes, espelhos e roupas; os que organizam rebanhos por ordem de cor e idade; os que passam todas as horas deitados ao sol. (Bem, os exemplos não são tão fora de época afinal).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">“ O ócio de alguns é ocupado: mesmo em meio à solidão, mesmo quando afastado de todos, vivem em um estado, não de ócio produtivo, mas sim de ocupação indolente.”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">Esse ponto do ócio, me pareceu especialmente interessante. Sempre vejo as pessoas reclamando por estarem ocupadas e lhes faltar tempo. Agora, morando no Kuwait, conheço inúmeros expatriados com uma generosa quantidade de tempo livre, com poucas horas laborais e poucos compromissos sociais. E o que acontece? Ao invés de utilizarem esse presente com inteligência, terminam por reclamar que não tem o que fazer, que estão aborrecidos, que a vida é chata.... o ser humano é mesmo curioso...<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><u><span lang="PT-BR">Outros temas interligados:</span></u><span lang="PT-BR"> por fim, o livro trata de tantos outros temas interligados, como a importância de se estabelecer metas; a prisão às conquistas; a prisão à opinião alheia; o quanto as pessoas pulam de um prazer para outro; e a importância de se cultivar um certo isolamento saudável do ruído da multidão e da busca constante da tranquilidade e paz.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">Sobre esses últimos dois pontos, deixo uma frase de minha autoria, que sempre pensei em escrever um blog sobre ela (espero ainda escrever), mas que encaixa perfeitamente no contexto desse livro. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><b>“A Paz, e não uma sucessão de prazeres, é o sinal da verdadeira felicidade.”</b><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">Bom, espero ter dividido elementos para encorajar a leitura dessa obra fascinante.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">Outro aspecto que gostei, é que fica claro na leitura do livro, um tom que passa longe de ser um “falso moralismo”. Se alguma ideia moral é apresentada, não é por querer parecer diferente, superior e nem conferir um ar repreensivo. Fica claro que quem escreveu, é um profundo conhecedor dos efeitos humanos da má utilização do tempo. Fica evidente que é escrito por alguém inteligente, de bom senso e que viveu as diferentes facetas do percurso vida. Alguém que sabe, que algumas moralidades são corretas, não porque são impostas como regras, mas sim porque são “egoisticamente” saudáveis para o próprio indivíduo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">Por último, apesar de já ser valioso o suficiente em seu conteúdo, achei fascinante observar o quão idênticos são os seres humanos de agora e de dois mil anos atrás. Como pode ser que depois de eletricidade, revolução industrial, computadores, genética, telefones, televisão, internet, Facebook, etc... sejamos tão iguais no que realmente importa? Na verdade, que bom! Senti uma certa justiça (e alívio) nessa constatação.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">Boa leitura!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><br />
</div>Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-16564790318453509212011-03-19T08:23:00.002-03:002011-03-19T08:23:38.196-03:00Paloma Negra.Sei que faz tempo que não escrevo....mas qualquer palavra seria uma injusta mancha....<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/WS_BpR4KZfM" title="YouTube video player" width="480"></iframe>Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-36780848251136582352011-01-06T20:07:00.001-02:002011-01-06T20:25:59.711-02:00Children of Heaven<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCwaiYLki7jRNvGVpIJvY_ONRaNLaahH_ff712XYZxd7wWLWaAIwo52w66XJJAuCrP25TlDXGlqmKiMP2MDxflS3T3YcjF7HnKMX4-AOnBOvod_ScIzLPiGELZpPu2GaMeJff2U4vqsbs/s1600/110106-Children+of+heaven.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCwaiYLki7jRNvGVpIJvY_ONRaNLaahH_ff712XYZxd7wWLWaAIwo52w66XJJAuCrP25TlDXGlqmKiMP2MDxflS3T3YcjF7HnKMX4-AOnBOvod_ScIzLPiGELZpPu2GaMeJff2U4vqsbs/s200/110106-Children+of+heaven.jpg" width="136" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">Em uma linha similar a “Kite Runner / O Caçador de Pipas” (guardadas as devidas proporções), Children of Heaven é um filme que, em sua simplicidade, emociona.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">Com atuações brilhantes de duas crianças iranianas, o filme é uma homenagem a valores como nobreza e comprometimento, e utiliza situações que não só ilustram alguns valores fortes da cultura do meio oriente (apesar de tudo), mas que em contra-partida choca por mostrar como esse mesmo valor é raro e não natural na cultura ocidental, especialmente na brasileira desde nossa infância.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">A filmagem é impecável e as tomadas de câmera são memoráveis. Realmente memoráveis! A cena da perda do sapato no esgoto, perda de direção na bicicleta, a chegada da corrida e os pés na agua no final impressionam. Cinema realmente bem feito.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">Também vale prestar atenção na paisagem do Irã, onde fica clara a transição do árido do Golfo para o verde do Mediterrâneo. A paisagem do Irã é bastante particular, principalmente ao Norte. Uma vez peguei um taxi com um motorista Kuwaiti (o que já é uma raridade), e ele me disse que era fotógrafo e que ia ao Norte do Irã quatro vezes por ano para tirar fotos durante as quatro estações. Só acreditei porque me mostrou as fotos e eram realmente lindas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">Um filme de gente real, com timing de vida real. Estava com saudade de assistir um filme com um sabor diferente e fiquei com vontade de dividir aqui no final das minhas férias. Fica a dica de Umami.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR">Feliz 2011! Só posso desejar: PAZ!<o:p></o:p></span></div>Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-82333722571429340632010-12-03T12:10:00.005-02:002010-12-03T12:29:34.634-02:00Cinemagic, Sound of Music & Salzburg<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL0DaB8ie-HwXgMzwbtMAxyR6wGI0Ei2m2oxD0SDqfZRytsP8sek75TsEWEojHeuosKzP7IyCPb7yYg3zTX5d4pTnOgFHiM42N1h3IquPsAmSEUG6EQBibEub6tjcvYg4Q0N8qMAQ4v_g/s1600/Sound+of+music.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL0DaB8ie-HwXgMzwbtMAxyR6wGI0Ei2m2oxD0SDqfZRytsP8sek75TsEWEojHeuosKzP7IyCPb7yYg3zTX5d4pTnOgFHiM42N1h3IquPsAmSEUG6EQBibEub6tjcvYg4Q0N8qMAQ4v_g/s200/Sound+of+music.jpg" width="136" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Cinemagic: uma das muitas coisas que vou sentir falta quando não mais viver no Kuwait...</span><br />
<span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">O Cinemagic é basicamente um cinema à céu aberto no Kuwait. Ele fica na laje de um centro comercial decadente que, por sorte, fica a minutos da minha casa. O setup é um pouco “patatero”, o local é bastante improvisado mas é muito <i style="mso-bidi-font-style: normal;">cool </i> e cheio de Umami.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Parece que uma produtora-escola caseira, conseguiu o equipamento de projeção, e deve haver “arranjado” um acordo ao melhor estilo Kuwaiti para passar sessões de filmes no teto desse centro comercial. Você paga R$5 (há pouco era gratuito) e pode assistir o filme com direito a pipoca, refrigerante, café e chá (o vinho e o prosecco ainda estão em fase de “desembaraço”).</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Além da originalidade da idéia, do ambiente acolhedor e da informalidade na execução (coisas que deixam saudades na vida das grandes metrópoles) o repertório é de filmes e cinema de verdade e não de show pirotécnico de tecnologia. Já vi de tudo lá, filme russo, tcheco, espanhol, italiano, coreano, americano bom e até “Central do Brasil” já fez sua aparição por lá.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Ontem fui sozinho assistir “Sound of Music” (eu sei, eu sei, imperdoável não haver assistido até hoje!). A noite estava (atipicamente) fria; o céu estava (atipicamente) estrelado. Estava tão frio e eu tão despreparado que antes de começar o filme eu pensei: “será mesmo que eu vou enfrentar 3 horas de um musical de 1965 sentado aqui como um pingüim?”</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">“Sound of Music” é um musical quase infantil sobre uma mulher austríaca que deixa de ser freira em um convento em Salzburg e passa a ser governanta na casa de um capitão Naval viúvo com sete filhos. O filme começa produzindo mixed <i style="mso-bidi-font-style: normal;">feelings</i> como qualquer filme de décadas passadas. A imagem é um pouco como uma calça jeans lavada. A câmera vai varrendo os Alpes com algum tremor que só pode se esperar de uma filmagem antiga. As primeiras músicas requerem alguma ambientação e digestão inicial.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Mas aí a encantadora Julie Andrews (Maria), que impressiona pela doçura e naturalidade que transmite durante toda a atuação vai sorrateiramente te envolvendo. Sua naturalidade é tamanha, que na cena que ela rejeita ser chamada por um apito, ela consegue arrancar feições de desgosto do espectador. E com seu encanto, música após música as 3 horas começam a voar no relógio.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Obviamente, o ponto máximo é quando Maria canta Dó-Ré-Mi. Algo mágico acontecia com o platéia nesse momento. Primeiro, de golpe, fiquei tomado por uma inesperada emoção que fez meus olhos ficaram molhados. Escuto um suspiro e percebo que a mulher ao meu lado já estava em um estágio mais avançado de choro. Ainda emocionado, passo os olhos ao redor e percebo às pessoas em um misto de lágrimas e sorrisos, cabeças balançando, e pés “bailando” na batida da música. Por um segundo olho para o céu estrelado e volto para o filme pensando: Que bonito! Esse é um daqueles soborosos mistérios da arte...</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">A seguir, Christopher Plummer dá uma guinada de 180 graus no personagem, e passa de capitão durão a um personagem sensível em uma brilhante atuação ao lado de Maria.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Infelizmente o final não é bom. Os últimos 30 minutos sofrem da mesma doença de outros filmes de pós-guerra que trocam a poesia por engajamentos anti-militares. Mesmo assim não chega em absoluto a comprometer o valor do filme.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Adorei. Eu recomendo com as ressalvas naturais de que é um musical (do tipo ame-o ou deixe-o), é um filme de 65 e demanda boas 3 horas. Não é para todo mundo... Como eu particularmente gosto de musical foi prato cheio.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/qIHOJ2dq_UU?fs=1&hl=en_US"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/qIHOJ2dq_UU?fs=1&hl=en_US" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Outro plus é que a história se passa em Salzburg. Estive em Salzburg no começo do ano em uma viagem que incluiu Rotenburg, Munique, Salzburg, Cezky Krumlov e Praga.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQHjPoHKRY4BaFUYIaFEXkhrAvlgtJ4fSZqHOrWzJSLE5OlJ1LAFtbQLytBnIrYCdMwG-oUtIUfo4r9qEV_ozE4aKeVUyJckdhouIWn9RGo8vSYfGBI5CJ6KjJw461FKVkwKWvkMDq-WY/s1600/Salzburg.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQHjPoHKRY4BaFUYIaFEXkhrAvlgtJ4fSZqHOrWzJSLE5OlJ1LAFtbQLytBnIrYCdMwG-oUtIUfo4r9qEV_ozE4aKeVUyJckdhouIWn9RGo8vSYfGBI5CJ6KjJw461FKVkwKWvkMDq-WY/s200/Salzburg.jpg" width="200" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Salzburg é um bom-bom de cidade. Pequena, medieval, organizada, calma, romântica. Gostei do povo austríaco. Guardam um pouco da organização do alemão mas adicionam bastante flexibilidade e educação são sempre muito polidos, reservados e agradáveis. Acabei ficando 3 dias inteiros e não poderia ficar mais. Não uma surpresa, a cidade respira música clássica e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Mozart e “Sound of Music” are everywhere</i> e continuam presentes a cada esquina de Salzburg.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Mandatório ficar no hotel “Goldener Hirsch”, que corre o risco de ser o melhor hotel butique que já me hospedei. O hotel tem tudo a ver com Salzburg no inverno e a hospitalidade austríaca do staff é impecável. Apesar do café-da-manhã do hotel ser excelente, não dá para evitar o breakfast menu no café-restaurante em frente ao hotel (que eu não lembro o nome). O lugar é <i style="mso-bidi-font-style: normal;">modernex-austríaco</i>, com dois andares , e tem um café-da-manhã imperdível.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Os jantares com concertos são <i style="mso-bidi-font-style: normal;">um pelim</i> turísticos mais na minha opinião valem muito a pena (um pouco como o Señor Tango em Buenos Aires).</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Foi uma pena não haver assistido “Sound of Music” antes de ir a Salzburg, mas pelo menos teve o benefício reverso de fazer o filme mais próximo e familiar.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Enfim, foi uma noite cheia de Umami no desértico e árido Kuwait...</span></div><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div>Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-10946363545861561932010-11-25T02:14:00.007-02:002010-11-26T01:12:32.806-02:00O sorriso Thai<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoz355etttPQpSOpIwUkoz3Bswl8S-oH4uMdw6F0MnYRBV711q7OZnoD8rweQ2qeBWKRerocdllr7OsXqc30tYbUHQBgJH1m4sI5k2jsWoUhOP2w-H3WTYgvudIQkWxtB1OpYQYTzD5Ss/s1600/101125-Thai+smile.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 177px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoz355etttPQpSOpIwUkoz3Bswl8S-oH4uMdw6F0MnYRBV711q7OZnoD8rweQ2qeBWKRerocdllr7OsXqc30tYbUHQBgJH1m4sI5k2jsWoUhOP2w-H3WTYgvudIQkWxtB1OpYQYTzD5Ss/s200/101125-Thai+smile.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5543336162984026098" /></a> <!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="PT-BR" style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Uma coisa me chama a atenção no Kuwait: as crianças não sorriem. Nem mesmo os bebês sorriem! Sabe aquele sorriso casual e espontâneo dos bebes e das crianças, quando alguém sorri para eles ou faz alguma bobagem? Então, esse sorriso não existe no Kuwait.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="PT-BR" style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Essa semana estive pela quinta vez na Tailândia. A Tailândia é um pais que me encanta....é um país mágico. De certa maneira, a Tailândia me lembra em muitas coisas o Brasil...uma espécie de Brasil sem algumas partes "menos boas", como: problemas de segurança, levar vantagem e outras. Mas é inegável que existem muitas similaridades: clima tropical, praias exuberantes, frutas exóticas, povo relaxado e feliz. Até Bangkok se parece a uma espécie de São Paulo. Inclusive o caminho para a praia remete surpreendentemente ao </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">look and feel</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> da Pedro Taxi.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="PT-BR" style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Mas há algo único e especial na Tailândia: </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">o sorriso Thai</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">. Talvez a mais marcante "impressão digital" e expressão desse povo.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="PT-BR" style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">É curioso como </span><u><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">um autêntico sorriso </span></u><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">anda escasso nos dias de hoje... Não é que não existam sorrisos. Temos muitos sorrisos: o sorriso profissional (de recepcionista de hotel londrino), o sorriso político, o sorriso de vendedor, o sorriso do comediante, o sorriso de nervoso, o sorriso </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">feakout</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, o sorriso para ver e ser visto, o sorriso para “mostrar que sou bacana”, o sorriso embriagado dos botecos. Temos até o falso sorriso para os inimigos. Mas que pouquinho sorriso com profundidade...</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="PT-BR" style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O sorriso Thai é autêntico, genuíno, espontâneo, “de verdade”. Um sorriso que vem de dentro da alma. Um sorriso que emana paz e equilíbrio. Um sorriso de entrega. Um sorriso de celebração à vida!!! Um sorriso de gratidão. O sorriso Thai alegra quem o recebe, mas o tailandês sabe que mais beneficia quem o oferece. O sorriso Thai nos recorda que o segredo da vida encontra-se nas coisas mais simples. É um sorriso que quase fala... como se dissesse: “Que gostoso poder te encontrar aqui e agora. Obrigado pela oportunidade de trocar um sorriso com você.”</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="PT-BR" style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O sorriso Thai parece aquele sorriso que escapa espontaneamente quando encontramos um bebê de um amigo. Ou quando ajudamos um idoso na rua. É um sorriso que afaga o coração. Que pega nosso coração, e o coloca a repousar em um berço com um cobertor bem quentinho e um travesseiro confortável. É isso, o sorriso Thai é um chamego no coração.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="PT-BR" style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">E que bem faz esse sorrir. Todos os dias pela manhã, eu saía para correr em uma pacata zona da cidade de Hua Hin. Como de costume, me preparava para suportar mentalmente os 10, 12 até 15km que pretendia cobrir debaixo do sol de 40C. Preparava o GPS, o iPod com música brasileira, "toquinha anti-suor" e começava o percurso. Mas logo nos primeiros passos, ao cruzar com o primeiro Thai, este, me olharia profunda e carinhosamente nos olhos e abriria o autêntico e verdadeiro sorriso Thai. Isso aconteceria no primeiro minuto; no segundo; no terceiro; e seguiria minuto a minuto durante todo o percurso. Até os estrangeiros que vivem aí também já internalizaram esse sorriso mágico.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="PT-BR" style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O conforto desse sorriso, fazia com que eu recebesse uma espécie de </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">boost</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> de energia e prazer para continuar correndo no meu ritmo. Era como se pudesse acelerar mais a cada passada. E de sorriso em sorriso, o trajeto passava sem que eu quase o sentisse... Não sentia o esforço físico, mas sim, sentia no coração uma mistura de alegria e nostalgia. Nostalgia de viver em uma sociedade mais feliz, menos plástica e artificial, mais de verdade, mais pé-no-chão e voltada ao que deveria ser mais prioritário na vida.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="PT-BR" style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Por traz do marcante sorriso Thai, existe uma sociedade que cultiva uma cultura saudável. Uma sociedade que acima de tudo busca o equilíbrio. Equilíbrio em todas as esferas: física, mental, espiritual e social. Uma cultura que ainda consegue ficar consideravelmente imune à programação que nos é imposta no ocidente e que foca no equilíbrio através da meditação, saúde física, alimentação saudável, consciência e responsabilidade na qualidade dos atos de cada individuo e na coletividade sem negligenciar a individualidade.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="PT-BR" style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Agora estou no avião. Deixo a Tailândia feliz, cheio de vitalidade, paz e contagiado pelo calor do seu sorriso.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="PT-BR" style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">A Tailândia é um encanto de país. Certamente não será a última, das muitas visitas futuras que pretendo fazer a esse país. Nem que for para sentir o conforto e a paz desse sorriso.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="PT-BR" style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Um sorriso cheio de Umami para você. Tenha um excelente dia!</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Sawadee krap</span></span></p> <!--EndFragment-->Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-24179633511571615962010-10-16T09:53:00.008-03:002010-11-27T13:59:00.872-02:00Música: When did you leave Heaven (Lisa Ekdahl)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs1KUy-UlloyfaUgWvrCOtXNiS4mHtIkbELPG6o3mR3XkqZiN2Uv-ArAU-RJFnTEYvTPOBEKQOOqLAcDUdWzMgAvRSSFoHVj6qN8FbjxlRAmcqbZLYxnMmL2DFcKPNZO0gld-4Eyx-wfo/s1600/101016-Lisa+Ekdahl.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs1KUy-UlloyfaUgWvrCOtXNiS4mHtIkbELPG6o3mR3XkqZiN2Uv-ArAU-RJFnTEYvTPOBEKQOOqLAcDUdWzMgAvRSSFoHVj6qN8FbjxlRAmcqbZLYxnMmL2DFcKPNZO0gld-4Eyx-wfo/s200/101016-Lisa+Ekdahl.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5528631373500054482" /></a> <!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande";font-family:";color:black;"><b>Lisa Ekdahl!</b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande";font-family:";color:black;">Enquanto vou cozinhando o próximo Umami reflexivo (acho que ainda vai me levar um tempinho, mas “<i style="mso-bidi-font-style:normal">tá ficando com boa pinta</i>”), aproveito para fechar o Triunvirato do meu atual playlist matinal.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande";font-family:";color:black;">A pitada de <b style="mso-bidi-font-weight:normal">Lisa Ekdahl</b> mesclou bem com o que já estava lá de Norah Jones e Carla Bruni.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande";font-family:";color:black;">Apesar da maioria do seu repertório estar em sueco (confesso que ainda precisaria digerir um pouco mais o efeito do “rrrrrrrrr” ), são suas canções em inglês que realmente me agradam.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande";font-family:";color:black;">“When did you leave Heaven”</span></b><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande"; font-family:";color:black;"> é uma das favoritas, apesar de uma vez mais a disputa ser <i style="mso-bidi-font-style:normal">acirradíssima</i>.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande";font-family:";color:black;">O clip também é bem característico e remonta ao obscuro e branco-e-preto dos filmes suecos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande";font-family:";color:black;">Bom, está desvelado o terceiro ingrediente dessa deliciosa <i style="mso-bidi-font-style:normal">paella </i>musical.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande";font-family:";color:black;">E, como o ambiente anda propício às misturas, encerro mesclando uma frase que apesar de não ter nada a ver com o post, eu lí hoje pela manhã e achei muito intrigante (e verdadeira):<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande";font-family:";color:black;">“Somos o que fazemos, não o que pensamos nem o que sentimos.”<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande";font-family:";color:black;">Food for thought...<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/NcS8gEAs1Js?fs=1&hl=en_US"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/NcS8gEAs1Js?fs=1&hl=en_US" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify">(Atualizado em 18-10-2010)</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Escutando o playlist hoje pela manhã, achei injusto não incluir também <b>it's oh so quite</b>. É muito difícil nomear qual é a melhor entre as duas.</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/D1LXIWkK1mk?fs=1&hl=en_US"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/D1LXIWkK1mk?fs=1&hl=en_US" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><br /></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande";font-family:";color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <!--EndFragment-->Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-73701100071007460102010-10-15T17:08:00.009-03:002010-10-15T17:34:11.568-03:00Filme: Kamchatka (2002)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh92i0o_wOkY3kBKkSBKJWAHbBnnVAqSm6pPGmAVJFAvzrqxqYul4QTLeDkyYo6pgcQQL5EBpC82cCazuRYsrLF2jOWmkXMHajJq9c4mK-lReoBZQGKuE2x7nYk2xlebr1UyprOqrTCeus/s1600/101015-Kamchatka.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 144px; height: 193px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh92i0o_wOkY3kBKkSBKJWAHbBnnVAqSm6pPGmAVJFAvzrqxqYul4QTLeDkyYo6pgcQQL5EBpC82cCazuRYsrLF2jOWmkXMHajJq9c4mK-lReoBZQGKuE2x7nYk2xlebr1UyprOqrTCeus/s200/101015-Kamchatka.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5528367527826620402" /></a> <!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><b>Kamtchaka (2002)</b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Direção: </span><span lang="EN-US" style="font-family:Arial;mso-bidi- mso-ansi-language:EN-USfont-family:Arial;font-size:11.0pt;color:#34210A;">Marcelo Piñeyro<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="EN-US" style="font-family:Arial;mso-bidi- mso-ansi-language:EN-USfont-family:Arial;font-size:11.0pt;color:#34210A;">Umamis: 8</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Talvez, o que menos importe em Kamtchaka é a história (ainda que também muito sólida). Kamtchaka é um filme de sensações, de olhares de toques e de silêncios...</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Primeiro, como contexto, Kamtchaka é uma península na parte mais à leste da Rússia. O filme conta a história de uma família perseguida durante a ditadura militar nos anos 70.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Com Ricardo Darín (o mesmo do excepcional “El Secreto de sus Ojos” e de “Nueve Reinas”), Kamtchaka é um filme simples e sensível, que me tocou principalmente por pintar também os valores de família independentemente das condições externas e adversas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">O filme ressalta a importância da personalidade dos indivíduos que formam uma família, composta de membros fortes, questionadores e altruístas. Como reagir e que responder quando os filhos fazem perguntas difíceis; como não perder nenhuma oportunidade para passar valores e carinho; como compreender as atitudes de cada um mesmo que distintas do que se esperava ou se gostaria.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">O segredo de Kamtchaka está nos detalhes. Nos apelidos que se chamam entre eles. Em como a mãe acaricia o filho pressionando dedo dela pela sua sobrancelha. Como os dedos se tocam quando estão deitados na cama juntos. Os sorrisos “marotos” que brotam espontaneamente (e que carregam o espectador junto) ao observar as novas descobertas dos filhos através de uma janela.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">As tomadas de câmera são um espetáculo a parte (as aproximações, os angulo e as perspectivas). A atuação dos dois pequenos não é nada menor. Por último, é um daqueles filmes que vale a pena ficar estático olhando as letrinhas subirem no final e escutando a musica forte (<i style="mso-bidi-font-style:normal">a la Frida</i>) de encerramento.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Uma delícia! Muito Umami.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Cada vez me encanto mais e mais com o cinema Argentino. Corre-se o risco de que se possa dizer que os brasileiros fazem a melhor música do mundo e que ironicamente, nossos vizinhos argentinos, os filmes.</span></p> <!--EndFragment-->Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-18095356388519496522010-10-15T09:19:00.014-03:002010-10-15T13:26:14.279-03:00Música: Quelqu'un m'a dit<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCNncOBPic3LjPdHLmOlC5BHRBBCPUrn-KZ6XSuUTBHKas8ErFSlOkRvW_gRKjzWuvHuKWQwgTwbpQjmYCPSG9kobJTcD9_8O1rq0EJYy8Ph3huegVAq99RuiouJQ5nxX7WLzrEuvMKVY/s1600/101015-Carla+Bruni.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCNncOBPic3LjPdHLmOlC5BHRBBCPUrn-KZ6XSuUTBHKas8ErFSlOkRvW_gRKjzWuvHuKWQwgTwbpQjmYCPSG9kobJTcD9_8O1rq0EJYy8Ph3huegVAq99RuiouJQ5nxX7WLzrEuvMKVY/s200/101015-Carla+Bruni.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5528252012562461970" /></a> <!--StartFragment--> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande"; font-family:";color:black;">Conforme prometido, segue mais uma candidata à campeã de +Umami do meu atual playlist matinal.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande"; font-family:";color:black;">Às vezes, a música que nos introduz a um novo artista é a sua música mais popular. Porém, depois de conhecermos mais profundamente seu trabalho, terminamos por não achar a "tal" canção uma das melhores, chegando até a parecer a mais comercial.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande"; font-family:";color:black;"><b>Quelqu'un m'a dit</b> foi a primeira música da Carla Bruni que escutei, e até hoje ela se mantém como uma das minhas prediletas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande"; font-family:";color:black;">No entanto, eu só conhecia a versão de estúdio. Buscando o vídeo no Youtube, encontrei essa versão pseudo-estúdio-modificada que está linda. A preparação inicial da Carla, nos instantes antes de começar a cantar também ficou bem natural.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande"; font-family:";color:black;">Apesar da letra bonita, é a sonoridade que faz dessa música uma canção tão especial!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="Lucida Grande"; font-family:";color:black;">PS: Essa semana incluí mais um artista no Playlist Norah+Carla que achei que deu boa mistura. Fica o suspense para um blog futuro...<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'Lucida Grande';"><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/XvyMG0z0FZY?fs=1&hl=en_US"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/XvyMG0z0FZY?fs=1&hl=en_US" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object></span></p> <!--EndFragment--> <div><br /></div><div><br /></div>Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-31721449764737487342010-10-12T16:58:00.035-03:002010-11-27T14:01:25.689-02:00A maioria é sábia. Só que ela é a minoria…<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdbdnRkeZkSIPZzfg5P8kFGgYa1kjv-YlOcwhlj8sdKX8e5yD6tzQDK4dNlnz-T6Rs9VqJpZfRJ7mwV1gPgD1OYdbgH5r4mbnuclUvVsfwRCI-1PJUhSDhJWCl6NS1abrpha4aFBf64OY/s1600/Multidao.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 133px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdbdnRkeZkSIPZzfg5P8kFGgYa1kjv-YlOcwhlj8sdKX8e5yD6tzQDK4dNlnz-T6Rs9VqJpZfRJ7mwV1gPgD1OYdbgH5r4mbnuclUvVsfwRCI-1PJUhSDhJWCl6NS1abrpha4aFBf64OY/s200/Multidao.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5527252090356799954" /></a> <!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Quando escrevi sobre </span><span lang="PT-BR"><a href="http://maisumami.blogspot.com/2010/08/auto-enticidade-o-impacto-que-o-rei-nao.html">“auto-enticidade”</a></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">, me perguntaram se essa prática não poderia resultar em ostracismo e falta de diplomacia. Acredito que sim, o risco existe e é alto. O post de hoje trata de uma das maneiras de mitigar o risco de ostracismo. Em um futuro colocarei minha opinião sobre como minimizar o risco de falta de diplomacia.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Hoje eu vou falar sobre dois conceitos complementares: os <b style="mso-bidi-font-weight:normal">“véus invisíveis”</b>; e o seu antídoto: a <b style="mso-bidi-font-weight:normal">“maioria das minorias”</b>.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">O conceito de <b style="mso-bidi-font-weight: normal">“véus invisíveis”</b> é bastante simples: são os abismos entre realidades. É um problema de freqüência. Um problema de sintonia.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Apesar das generalizações imperfeitas, é como tentar forçar a um “pagodeiro da gema” a gostar de Mozart. Ou justificar o preço elevado do jamón serrano ao comedor de x-miséria. Ou ainda, convencer o amante de “Spiderman” a apreciar “O Carteiro e o Poeta”. Ou o leitor de “Caras” a devorar</span> “The economist”. (uma vez mais, são só exemplos pictóricos e ilustrativos...)</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Não dá. Não é natural. É bola no quadrado.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Vivemos em um mundo coberto por véus. O maior elemento segregador de pessoas não é dinheiro, nem posição social, mas sim interno: “véus invisíveis” que produzem abismos entre realidades. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Quantas vezes não cruzamos com pessoas muito simples mas extremamente sutis, que lêem livros diferenciados, realizam trabalho voluntário ou apreciam arte e lugares não óbvios? E ao contrário, quantos não são os que possuem dinheiro e que estudaram nas melhores escolas, que viajam, mas são rasos, pobres de espírito e medíocres?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">O problema é de freqüência. De sintonia. E a falta delas, cria abismos “quase intransponíveis” (mas não o são!).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Para ajudar a visualizar, vou dividir algumas paixões pessoais atuais mas que em algum lugar do passado não tiveram freqüência para serem apreciadas: clássicos antigos do cinema me davam sono; bossa nova me parecia decadente e música de velho; comida japonesa era (argh) intragável; fotografia era perder tempo da viagem; viajar para ver cidades antigas ou monumentos era desperdiçar oportunidade de relaxar em um resort de praia. E essas são apenas algumas poucas...<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Lembro-me de quando comecei a trabalhar na tesouraria do Deutsche Bank. Meu primeiro almoço com os colegas foi em um japonês (e foi traumático). Que sofrimento. Meu rádio interno não conseguia sintonizar a freqüência do contexto em que aquelas pessoas viviam nem sobre o que elas conversavam. Pior ainda, a comida japonesa parecia um chiclete em minha boca...haviam muitos véus. Camadas e camadas de “véus invisíveis”. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Mas ainda que sofrida, aquela situação me tirava da zona de conforto puxando pelos cabelos...<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">A ameaça dos “véus invisíveis” recai sobre todos nós, e devemos sair da acomodação e da rotina, permanecendo em uma “luta” incessante (porém saudável e prazerosa) para combatê-los.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Mas, o que fazer para lutar contra os perigos dos abismos internos: os “véus invisíveis”? A resposta está no conceito de <b style="mso-bidi-font-weight:normal">“maioria das minorias”</b>. Uma atitude que requer coragem, vontade de arriscar-se e sair da zona de conforto.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Sempre tive problemas com conceitos como maioria, democracia e consenso. Acredito neles como princípio, mas para que na prática funcionem, necessitam de algumas condições de contorno. Acredito no princípio da democracia, mas na prática ele é falho, e uma prova dessa falha é que ela infelizmente é capaz de eleger o “Tirirca”. Assim, acredito em o que denomino "</span><span lang="PT-BR"><b>democracia qualificada</b></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">" e um dia escreverei sobre isso.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Por hora, a verdade nua e crua (ainda que cruel) é que sim, penso que a maioria é “burra” e incapaz de saber o que é melhor para si mesma. Steve Jobs da Apple diz algo mais ou menos assim: “Não pergunte às pessoas o que elas querem. Elas não sabem. Mostre a elas o que elas precisam e elas naturalmente a desejarão.”<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Mas se a maioria não é uma boa referencia como vetor para derrubar nossos “véus invisíveis”, como podemos sair do ostracismo e buscar parâmetros externos de qualidade? <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">A solução <b style="mso-bidi-font-weight:normal">não está</b> em desqualificar todos os inputs externos da maioria. Isso cria estagnação e apodrece; leva-nos ao ostracismo e é perigoso. O segredo está em escolher </span><span lang="PT-BR"><b>de qual maioria</b></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"> receber informação. Aí está a chave: filtrar e selecionar a fonte da referência.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Selecionar as referencias parece simples mas não é. Não se trata da “curtir” a parte boa e natural da relação com alguém que se admira. Trata-se da parte não compreendida, menos óbvia e que produz estranheza.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Quando alguém que admiro gosta de algo que eu não gosto ou não compreendo, guardo em alguma gaveta do neocortex. Pode ser que seja algo que eu realmente não goste e que não sirva para mim, mas fica lá guardado; talvez seja eu que não esteja preparado e não possua a freqüência adequada para entender e apreciar aquele sabor.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Acredito, que quando duas ou mais pessoas sábias, chagam a uma mesma conclusão através de caminhos independentes, essa conclusão tem maior probabilidade de ser uma Verdade.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Portanto, quando várias pessoas (</span><span lang="PT-BR"><b>maioria</b></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">) das quais admiro (</span><span lang="PT-BR"><b>minoria</b></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">) gostam da mesma coisa, a referência ganha outra dimensão. Fico excitado porque provavelmente acabo de descobrir um novo prazer ou sabor que previamente desconhecia. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Claro que o processo deve-se dar de uma forma natural e gradual. Não pode ser artificial. Porém abro as janelas de oportunidade para possivelmente derrubar minha resistência e inércia iniciais e compreender genuinamente essa nova freqüência. Definitivamente é um processo que nos sacode, nos empurra para fora da zona de conforto, mas produz recompensas prazerosas e desenvolvimentos estruturais.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Todo o conceito de “maioria das minorias” baseia-se na premissa de que as pessoas que nos produzem admiração merecem credibilidade. Mesmo que em um primeiro momento, não compreendamos ou até discordemos das referências transmitidas, respeitamos, absorvemos e meditamos sobre essas novas referências.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Portanto, seja criterioso e escolha bem suas fontes de referências. Saia do lugar comum e revisite quem são as pessoas que realmente admira e por quê. Não reaja com resistência quando elas dividirem algo estranho que você não entenda bem. Armazene e mature.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Arrisque-se. Ouse. Saia do ostracismo e da zona de conforto e </span><span lang="PT-BR"><b>descruba novos Umamis</b></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">, derrubando os <b style="mso-bidi-font-weight: normal">“véus invisíveis”</b> através das <b style="mso-bidi-font-weight:normal">“maioria das minorias”</b> e de novas dimensões.</span></p>Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-10578142776178232062010-10-11T03:44:00.015-03:002010-10-12T18:29:32.476-03:00Música: What am I to you?Durante essa semana, tenho ido trabalhar pela manhã escutando meu playlist de Norah Jones + Carla Bruni.<div><br /></div><div>A competição pela melhor música do playlist é acirrada, e é impossível escolher uma campeã de Umamis.</div><div><br /></div><div>Assim, vou colocar algumas das que eu mais gosto durante os próximos posts.</div><div><br /></div><div>Tenho que confessar que quando começa a tocar, <i><b><a href="http://www.youtube.com/watch?v=VnolNQUxzdo">"What am I to you?"</a></b></i> eu abro um sorriso no rosto.</div><div><br /></div><div>Quando vi o post da minha amiga Vavá colocando essa música no FB, decidi pegar uma carona e começar por essa música.</div><div><br /></div><div>A letra é ótima, mas a sonoridade é sublime...</div><div><br /></div><div>Como é um vídeo oficial, não me permitiu colocar direto aqui no blog. </div><div><br /></div><div>Mas click nesse <a href="http://www.youtube.com/watch?v=VnolNQUxzdo">link</a> para ser redirecionado ao vídeo.</div><div><br /></div><div>Ainda que na minha opinião a versão do estúdio seja imbatível, a versão ao vivo também é bem legal:</div><div><br /></div><div><object width="640" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Jw4rvrjmm5Y?fs=1&hl=en_US"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/Jw4rvrjmm5Y?fs=1&hl=en_US" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="640" height="385"></embed></object></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-76659576497005224652010-10-04T13:38:00.016-03:002010-10-14T04:16:08.435-03:00Itália: Trilhando o menos obvio...<div><!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Acabei de regressar da minha terceira viagem à Itália, mas a primeira em verdadeiro <i style="mso-bidi-font-style:normal">slow motion,</i> perambulando pela “bota” por duas semanas e meia (o que também explica a completa estiagem de novos posts no +Umami).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Já é mais do que manjado, que a Itália abunda de paisagens espetaculares, gastronomia mediterrânea, estilo de vida europeu, história, clima agradável, pessoas bonitas, bla bla bla.... Mas o que faz dá Itália um lugar de Umami mesmo são nada menos do que “os próprios italianos”. Meus amigos sabem que nas minhas viagens coloco um peso desproporcional ao fator <b style="mso-bidi-font-weight: normal">pessoas </b>(já podem imaginar o que acontece na minha cartilha com Alemanha, Paris e Índia ...). O italiano é um bicho “<i style="mso-bidi-font-style: normal">bon vivant”</i> que desfruta da vida, ri, canta, conversa, gesticula, fala alto, come bem, bebe vinho e acima de tudo não transparece um ar artificial, mecânico ou arrogante.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Assim, os 3 elementos maiores para descrever o que faz da Itália um lugar especial são o balanceamento perfeito de: estilo de vida europeu + gastronomia mediterrânea + “latinidade” do italiano (ou seja pessoas).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Tenho pensado um novo blog (mais técnico) focado em dicas “não-obvias” sobre países e cidades que visitei incluindo um ranking de lugares para visitar (com mais foco em “uniqueness”, gastronomia e pessoas, e menos em igrejas, compras e poluição turística). Um dia quando der vontade ponho no ar. Por enquanto faço um resuminho aqui no +Umami.</span></p> <!--EndFragment--> </div><div><!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><u><span lang="PT-BR">POSITANO: DIFÍCIL DE ENTENDER<o:p></o:p></span></u></b></p> <!--EndFragment--> </div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTQ1_16T1icHXSHkGAV9M3IFxrMZ8KL6ioUlBbrLAOWOydXr8GDxRsXG-nbrll6u4ercuF2dLvkbnh2qo8vADLauM62IXszNYEIPhnfwtgxbGwi7AZOUHNZlIExTqwrBdl-KoY2g-KQGc/s1600/1.+Positano.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTQ1_16T1icHXSHkGAV9M3IFxrMZ8KL6ioUlBbrLAOWOydXr8GDxRsXG-nbrll6u4ercuF2dLvkbnh2qo8vADLauM62IXszNYEIPhnfwtgxbGwi7AZOUHNZlIExTqwrBdl-KoY2g-KQGc/s200/1.+Positano.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5524237829658981202" /></a> <!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Restaurantes turísticos com comida medíocre, infectado de americanos <i style="mso-bidi-font-style: normal">super awesome </i>(é tão fácil vender sonho para americano que estão todas as divorciadas buscando o Marcello do “<i style="mso-bidi-font-style: normal">Under the Toscan Sun”</i>), praia minúscula e de areia escura, preços nas alturas, hotéis velhos e cidade-penhasco difícil de caminhar. Tudo para ser um desastre! Mas não; Positano tem Umami. A vista de Positano é hipnótica e de efeito duradouro. Fica tatuada na mente. Quem já viajou comigo sabe que a agenda normalmente é pesada e requer <i style="mso-bidi-font-style:normal">endurance</i>, mas Positano me freou e me encheu de paz. Matei vários passeios planejados para ficar apenas sentado na varanda do hotel lendo, escutando o mar, e levantando os olhos para ficar chocado com a imagem diante de mim.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Para ajudar (e muito) a driblar a mediocridade dos restaurantes turísticos (ex: Café Positano), Positano tem um restaurante maravilhoso: o Next2. Eu sei, eu sei..., o nome é muito infeliz; eu também quase não fui com um nome desses. Mas não se deixe abater pelo nome. Apesar de gostar muito das duas versões de comida italiana (cantina e contemporânea), sou um grande fã da contemporânea <i style="mso-bidi-font-style:normal">a la</i> Gero. E o Next2, apesar de não ser um Gero, poderia tranquilamente ter uma estrelinha Michelin e ainda com um valor honesto. Com uma gastronomia simples mas meticulosa e ingredientes delicados, cultivados na horta familiar dos donos, o Next2 surpreende pela qualidade da comida e pela sua apresentação. Além disso, a massa vem “queimando” e ainda <i style="mso-bidi-font-style:normal">al dente</i>; para mim a temperatura da massa é fundamental e queimando é o mais frio aceitável. O <i style="mso-bidi-font-style: normal">calamari fritti</i> do restaurante Mediterrâneo (ao lado) também é bastante saboroso. De resto um mar de mediocridade. Recomendaram-me o Conca Del Sogno, Quattro Passi e Relais Blu que ficavam fora de Positano e necessitavam carro, mas eu não tinha a menor vontade de me movimentar muito.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">BEM IMPORTANTE: A <b style="mso-bidi-font-weight:normal">vista</b> (leia-se: o hotel) <b style="mso-bidi-font-weight:normal">é a chave em Positano</b>. Não só o hotel, mas o quarto especificamente. Tem muito hotel sem vista, ou hotel bom com alguns quartos com vista e outros sem. Cuidado com os <i style="mso-bidi-font-style: normal">reviews</i> de hotéis porque o quarto é a chave. Eu fiquei no Miramare e gostei bastante (quartos 205 ou 206). Andando por Positano, encontrei outras opções que parecem muito boas como o Marincanto (com infinity pool) e La Sirene. Cuidado com o #1 e #2 do Tripadvisor. O Palazzo Murat tem um jardim com restaurante muito agradável, está bem localizado na rua das lojinhas, mas peca na vista. O Bucca di Bacco tem o benefício de estar ao pé da praia mas também perde em vista.<span style="mso-spacerun: yes"> </span>Prefiro os que estão um pouco mais afastados nas laterais mas com o foco em vista.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"> <!--StartFragment--> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b><u> <!--StartFragment--> </u></b></p><b><u><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><u><span lang="PT-BR">CINQUE TERRE: <i style="mso-bidi-font-style:normal">MIXED FEELINGS</i><o:p></o:p></span></u></b></p> <!--EndFragment--> </u></b><p></p><p></p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEerzw-S4fjnIhFfDFLObQiFwIti8t8WHQe5XhechXqIn7KfGrOKuoLbY22a5TC_mreoCDmNQdbQD6C-909QO4-IOr5dKZANnfzb14qYd9zFuJNUv2UjUAh0Fm1Gnk8Lm0SO0fULcgViM/s1600/5+Terre.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEerzw-S4fjnIhFfDFLObQiFwIti8t8WHQe5XhechXqIn7KfGrOKuoLbY22a5TC_mreoCDmNQdbQD6C-909QO4-IOr5dKZANnfzb14qYd9zFuJNUv2UjUAh0Fm1Gnk8Lm0SO0fULcgViM/s200/5+Terre.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5524237695404579282" /></a> <!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Fiquei com <i style="mso-bidi-font-style:normal">mixed feelings</i> sobre Cinque Terre.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Cinque Terre são cinco vilarejos de pescadores situados na Ligúria ao noroeste da Itália.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">É certo, que na sua essência, Cinque Terre é charmoso. Os vilarejos são lindíssimos. Uma “Costinha” Amalfitana mais tropical. Há 10 anos atrás, antes de aumentar em popularidade no radar turístico, deveria guardar seu charme rústico. E até hoje é visualmente muito bonito e rústico.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">No entanto, hoje em dia caiu no radar turístico e ... (já sabe)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Com isso, acho que Cinque Terre não fica nem lá nem cá. Por um lado não é um lugar genuinamente rústico e preservado do turismo, por outro, não apresenta os benefícios indiretos que o turismo traria na parte de conforto, gastronomia e hospedagem. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;tab-stops:62.9pt"><span lang="PT-BR">Resultado: Você sai com o “pior” dos dois mundos: difícil acesso, falta de infra-estrutura, mosquitos, gastronomia sem graça com preços altos, e poluição turística.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Sobre hospedagem 3 filosofias:</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"></span><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family:Cambria;mso-fareast-font-family:Cambria; mso-hansi-font-family:Cambria;mso-bidi-font-family:Cambria;"><span style="mso-list:Ignore">-<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span lang="PT-BR">Foco em infra-estrutura em detrimento de charme: La Spezia</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"></span><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family:Cambria;mso-fareast-font-family:Cambria; mso-hansi-font-family:Cambria;mso-bidi-font-family:Cambria;"><span style="mso-list:Ignore">-<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span lang="PT-BR">Foco no rústico sacrificando conforto: Vernazza ou Corniglia</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"></span><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family:Cambria;mso-fareast-font-family:Cambria; mso-hansi-font-family:Cambria;mso-bidi-font-family:Cambria;"><span style="mso-list:Ignore">-<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span lang="PT-BR">Meio-a-meio (mas sem espírito): Monterosso Al Mare</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Fiquei em um “hotel” (mais bem uma mistura de casa, castelo e favela) em Vernazza chamado Marina Rooms. Bem simples, bem caro, sem ar condicionado, mas com uma terraça de pedra na beira do penhasco com o mar chocando nas pedras abaixo. Gostei com moderação...</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;tab-stops:62.9pt"><span lang="PT-BR">Em resumo: valeu a visita. Nos momentos de maior isolamento (como passear a noite e o giro de barco pelas 5 cidades) dá para sacar o charme de Cinque Terre. Faria novamente: Sim. Retornaria? Não sei.</span></p> <!--EndFragment--> <div><!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><u><span lang="PT-BR">ROMA: MELHOR NA SEGUNDA VEZ</span></u></b></p></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJR4kvlSpkje8Pmr1yL79tfPQK3vzqkPQ8Y6RIq-KFASgndw_Ub4dpiJWDxZXIpoItZj4XhzQ9gx3x-AI9R6I4BwkDCjcEu9Vap_sKEoJmduDLmQ-1S1tCXUv2GFyjjSTgHA1ASqJb-3k/s1600/Memmo.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 80px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJR4kvlSpkje8Pmr1yL79tfPQK3vzqkPQ8Y6RIq-KFASgndw_Ub4dpiJWDxZXIpoItZj4XhzQ9gx3x-AI9R6I4BwkDCjcEu9Vap_sKEoJmduDLmQ-1S1tCXUv2GFyjjSTgHA1ASqJb-3k/s200/Memmo.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5524237556162246402" /></a> <!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Gostei bem mais na segunda visita do que na primeira. Não vou “empilhar” palavras sobre Coliseu, Vaticano e outras obviedades. O que eu gostei mesmo foi da noite de Roma. Tive mais tempo de me jogar com calma pelas ruazinhas do Trastevere, e pela região que rodeia Piazza Navona e Campo di Fiori. Repleto de restaurantes e mesinhas ao ar livre, o ambiente é autêntico e descontraído. Com bons restaurantes, a grande recomendação foi dada por um amigo do Kuwait e se chama L’osteria De Memmo. Numa ruela minúscula próxima a Piazza Navona, com preço honesto,<span style="mso-spacerun: yes"> </span>e comida fresca e excelente, o grande personagem é o fofucho Memmo. Um gordinho simpático, suado e sorridente, que gosta de comandar as mesas trazendo uma infinidade de entradas saborosíssimas como <i style="mso-bidi-font-style:normal">polvo, polpetone, muzzarela de búfala, prosciutto, fagioli</i>, ... enfim uma orgia gastronômica, e é preciso cuidado: não cometa o erro de ficar sem “espaço” já nas entradas. Os pratos são ótimos. Foco em massa e mar. O Le Mani in Pasta no Trastevere também é muito bom.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Abaixo, mais algumas rapidinhas, que claro excluem o obvio “<i style="mso-bidi-font-style:normal">must to see”</i> que os guias e o Google já cobrem mais que suficientemente.</span></p> <!--EndFragment--> <div><!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><u><span lang="PT-BR">DESTAQUES POSITIVOS:<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--StartFragment--> </p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><u><span lang="PT-BR">Positano, Costa Amalfitana e Next 2</span></u><span lang="PT-BR">: Comentado acima.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><u><span lang="PT-BR">Roma (noite e restaurantes):</span></u><span lang="PT-BR"> Comentado acima.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><u><span lang="PT-BR">Civita di Bagnoregio:</span></u><span lang="PT-BR"> Um bom-bom de cidade. Uma cidade medieval “morta” com 30 habitantes, perfeita para cenário de filme. Fica a minutos de Orvieto e a combinação das duas para um <i style="mso-bidi-font-style:normal">day-trip</i> é uma excelente idéia. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"> <!--StartFragment--> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><u><span lang="PT-BR">Pompéia:</span></u><span lang="PT-BR"> Depois de ver tantas ruínas, tinha certeza que não iria gostar de mais nenhuma. Afinal de contas, anfiteatro, colunas dóricas, templos, fórum, mosaicos..., viu 3 viu todos. Mas Pompéia não é um sitio de ruínas normal. . Pensei que iria ficar 2-3 horas e acabei ficando 7. E o que Pompéia tem de diferente?</span></p> <!--EndFragment--> <p></p> <!--EndFragment--> <p></p></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqgPzMfQanWvvMXIh123cQ-u08rbvUVHSJm_aBdOZQ66ZgVaVzgzPMweHloWehqickGFxf8AvCgG98xpGkupJWsF9YrW0FnhCSHuAsPiPX9pVbGKxn8ZB1pvhLz0WxKt6lQfiDeQk7xzc/s1600/Pompeii.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqgPzMfQanWvvMXIh123cQ-u08rbvUVHSJm_aBdOZQ66ZgVaVzgzPMweHloWehqickGFxf8AvCgG98xpGkupJWsF9YrW0FnhCSHuAsPiPX9pVbGKxn8ZB1pvhLz0WxKt6lQfiDeQk7xzc/s200/Pompeii.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5524237254722957314" /></a> <!--StartFragment--> <p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align:justify;text-indent:-18.0pt; mso-list:l0 level1 lfo1"> a) a) Real: em Pompéia você não precisa fazer malabarismos de esquizofrenia para tentar imaginar cidades e templos a partir de “cotocos”...A cidade esta lá e é enorme. Dá para sentir como era a vida a 2000 anos atrás.</p><!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">b) Mosaicos: os mosaicos de Pompéia são alucinantes e as cores vívidas são difíceis de acreditar que sobreviveram ao tempo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">c) <i style="mso-bidi-font-style:normal">Plaster Casts:</i> são os corpos de pessoas que foram surpreendidas com a erupção do Vesúvio a 2000 anos atrás. É muito impactante. Algumas parecem guardar eternamente a expressão de angústia. </span></p> <!--EndFragment--> <div><span lang="PT-BR" style=" ;font-size:12pt;"></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:Cambria;"> <!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Sobre o Vesúvio dá para ver de Pompéia. Não acho que vale a pena visitar o topo se estiver apertado de tempo (como diz um amigo: vulcão fora de erupção não passa de uma montanha famosa!)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;tab-stops:203.25pt"><u><span lang="PT-BR">Galleria Borghese:</span></u><span lang="PT-BR"> Que surpresa boa! Sei que é um pouco polêmico, mas gostei mais da Galeria Borghese do que o museu do Vaticano e da Galeria Uffizi. Com menos obras, menos turistas, muito bem organizada e mais acolhedora, possui três obras absolutamente espetaculares de Bernini: “David”, “Rape of Proserpine” e a incrível “Apollo and Daphne”. Além de estar situada na agradável Villa Borghese, excelente para “descompressurizar”...</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;tab-stops:203.25pt"><span lang="PT-BR"> <!--StartFragment--> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;tab-stops:203.25pt"><u><span lang="PT-BR">Florença (Hotel Continentale e restaurantes):</span></u><span lang="PT-BR"> A verdade é que ao contrário de Roma, gostei bem mais de Florença na primeira visita do que na segunda. Essa vez achei muito turística e muito pequena. Mas Firenze é Firenze e é obrigatória pela história, arte e pela cidade. A surpresa dessa segunda vez ficou mesmo na recomendação de restaurantes que um amigo que morou lá me passou (3 dos melhores restaurantes das 3 viagens que fiz). São eles: </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;tab-stops:203.25pt"><span lang="PT-BR">a) Osteria di Benci: A bisteca Fiorentina daqui é excelente. E olha que é difícil me surpreender na categoria carnes. Obrigatório.</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">b) Borgo Antico: Na Piazza di Santo Spirito, simplesmente o melhor “linguini al vongole” da minha vida. </span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">c) Ristorante del Fagioli: Com ambiente de cantina mais autêntico, repleto de locais, e com uma bisteca Fiorentina quase tão excelente quanto da Osteria di Benci, o acampanhamento do Fagioli (feijão branco) fazem desse restaurante um lugar obrigatório.</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Hotel: Adorei o hotel-butique chamado Continentale. Está ao pé da Ponte Vecchio. Na frente tem o Gallery Hotel Art que é do mesmo dono e é outra ótima opção.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;tab-stops:203.25pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Cambria;"> <!--StartFragment--> </span></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Cambria;"><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;tab-stops:203.25pt"><u><span lang="PT-BR">San Gimigniano:</span></u><span lang="PT-BR"> Ainda que bastante turística, San Gigminiano é a cidade medieval mais legal que já visitei (na minha opininao bem mais legal que Siena). Realmente faz jus ao <i style="mso-bidi-font-style:normal">barato</i> apelido de Manhattan Medieval. Não deixe de comprar (muito) prosciutto, queijo Pecorino, Salame trufado e “charcuteria” em geral no La Buca com o atencioso Maurito. O restaurante “Le Vecchie Mura” tem uma vista linda e um “gnocchi tartufo e formagio” muito bom.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><u><span lang="PT-BR">DESTAQUES NEGATIVOS</span></u></b></p> <!--EndFragment--> </span></span><p></p><p></p></span><div><!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><u><span lang="PT-BR">Nápoles:</span></u><span lang="PT-BR"> Uma mistura de Bexiga, com José Paulino e Largo da Batata. </span></p></div><div><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNq4X04eWu8kuoXL9c9SGbzWzmsVJqjNllXahU0XjeuNBcYmU9axfmhhZ-JLSjaYavY_qDyCT-qJ-Zu6CIQ8UzVw6IpMWZBHkzGZRY5d6ZtIZciIFVCiaJio_Eau1_64ImKmUi8uXT_GE/s200/Cao+e+pato.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5524237389806170146" /></div><div>Sujo, caótico, e pobre. As pessoas carregam um semblante sofrido no rosto. </div><div>OK, acho que pode ser até interessante para quem morar e descobrir o circuito “mais in”, porém para visitar definitivamente questionável e primeiro da lista a ser cortado se a agenda estiver apertada. A única menção honrosa ficou mesmo para um pato dormindo “nos braços” de um cachorro no meio da rua...</div><div><br /></div><div><br /></div><div><!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><u><span lang="PT-BR">Capri:</span></u><span lang="PT-BR"> Pagação. Apesar das belezas naturais que certamente são as responsáveis pela eventual fama da ilha (e realmente é bonita), Gucci, Chanel, Tiffany realmente “brocharam” Capri para mim. Essa misturinha de marcas luxuosas e natureza não funciona comigo e mais bem me dá bastante asco. Porém para quem gosta é prato cheio.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><u><span lang="PT-BR">L’Olive:</span></u><span lang="PT-BR"> Único restaurante com estrela Michelin (tem duas) de Capri, é o pior restaurante com estrelas Michelin que já fui. Servem uma espécie de carne de lagarto sem sabor como as de festa de aniversário infantil. Apesar de apreciar bastante a “gastronomia experimental” a la “El Bulli”, as combinações exóticas que tentam fazer no L’Olive parecem mais uma aula de laboratório de química descuidada do que gastronomia. A freqüência então é assombrosa. Patético.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><u><span lang="PT-BR">Portofino</span></u><span lang="PT-BR">: Plástico. Fala sério, tanto zum zum zum para um lugar com prédios com paredes pintadas simulando pedras?!?!? O que que é isso?!?! Disneylândia italiana? E as hordas de anciãos saindo dos barcos que chegam de Santa Margherita que mais parece um Montevidéu?. Além de tudo, tem o mesmo problema de “Porto+Marcas” que Capri mas sem a mesma beleza natural. Pode até fazer sentido para quem chega de Iate de uma das mansões das cidades vizinhas, para almoçar com os amigos e comprar algo. Mas para visitar, absoluta perda de tempo. O pior lugar visitado das 3 viagens.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><u><span lang="PT-BR">Galeria Uffizi:</span></u><span lang="PT-BR"> Um “sacro”! Eu tinha a expectativa bastante alta e apesar das realmente incríveis obras de Botticelli (O Nascimento de Venus e Primavera) quem me conhece sabe que igreja e santinho me dão sono. Vamos combinar, é muito santinho hein?. Santo do século XIV, do século XV, XVI, santo na madeira, santo preto-e-branco, tem santo para todos os gostos e sabores. Tem até aqueles santos um pouco assombrados que o Caravaggio gosta de pintar na escuridão e que de tão escuro quase não da para ver. Enfim, achei bagunçada e chata. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><u><span lang="PT-BR">“Catacombes de Saint Calisto” em Roma:</span></u><span lang="PT-BR"> Achei que tinha ficado faltando na minha primeira visita à Roma e resolvi incluir dessa vez. Longe e desinteressante. Nada a ver com a cheia de personalidade e muito mais interessante “Catacombs de Paris”</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><u><span lang="PT-BR">Pisa:</span></u><span lang="PT-BR"> “Era uma vez uma torre branca e inclinada que todo mundo pára pra tirar foto de caminho a algum outro lugar próximo mais interessante ...” Se for passar, calcule uns 10 minutos de investimento de tempo...</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><u><span lang="PT-BR">NEUTRO<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><u><span lang="PT-BR">Cinque Terre:</span></u><span lang="PT-BR"> Talvez merecesse estar no positivo, mas fiquei com mixed feelings. <span style="mso-spacerun: yes"> </span>Talvez dei azar. Comentado acima.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;tab-stops:104.8pt"><u><span lang="PT-BR">Orvieto</span></u><span lang="PT-BR">: Bacana mas não obrigatório. Interessante mesmo foi ficar em um hotel eclesiástico B&B (ou auto intitulado “casa religiosa di ospitalita”) chamado Villa Mercede. O responsável é o padre Antonino que faz as vezes de recepcionista e reservas e concierge. Faz questão de dizer que não vai alterar os horários de seu dia a dia (como siesta e dormir cedo) por causa do <i style="mso-bidi-font-style:normal">maledeto</i> hotel. Todo um personagem.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;tab-stops:104.8pt"><u><span lang="PT-BR">Veneza</span></u><span lang="PT-BR">: Quase um destaque negativo, Veneza não me causa tic-tac. É como se fosse um Campos de Jordão com aguinha, em 1 minuto acabou a cidade. Com, muita poluição turística, Veneza é mais um <i style="mso-bidi-font-style:normal">tick-in-the-box.<o:p></o:p></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><u><span lang="PT-BR">Siena</span></u><span lang="PT-BR">: Bem bacana mas também nada do outro mundo. Para quem passa por Florença, é um bom <i style="mso-bidi-font-style:normal">day-trip</i> principalmente se combinado em 2 dias com San Gimignano.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><u><span lang="PT-BR">Lucca</span></u><span lang="PT-BR">: Charmosinho. Bem charmosinho. Fiquei pouco tempo de passagem para Cinque Terre mas vi potencial. Queria ter ficado um pouco mais. O restaurante Buca de Sant’Antonio é bastante bom.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><u><span lang="PT-BR">FICOU FALTANDO...<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Agriturismo na Toscana: Tem potencial para viagem de lua-de-mel. De caminho a San Gimigniano, vi várias pontos de agriturismo com paisagens paradisíacas. Vou querer voltar um dia para ficar 1 semana só por ali.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Sicilia e mais sul, Assis, Milão, San Marino, Sardenha, Ischia, Córsega e outras ilhas e certamente outras mais...</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><u><span lang="PT-BR">BUT THERE IS ONE MORE THING...<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Como diria Steve Jobs: There is one more thing...</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">A combinação iPhone/iPad modificou estruturalmente minha maneira de viajar. Acho que até vou fazer um post futuro sobre isso mas aqui vão os 4 principais impactos:</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><u><span lang="PT-BR">Car GPS Tom-Tom:</span></u><span lang="PT-BR"> Economia de 200 euros evitando aluguel de GPS para o carro. Mas mais importante, GPS na tela de 9.7 polegadas com as ruas e estradas atualizadas a cada update não tem preço. A prova de bala, funcionou até nos caminhozinhos mais inóspitos.</span></p> <p class="MsoNormal"><u><span lang="PT-BR">Bye-bye Lonely Planet de papel</span></u><span lang="PT-BR">: Não precisar carregar o “monstro” do Lonely Planet (nem tirar xerox das partes desejadas) e poder usar o search para ir direto ao que se busca é no mínimo inteligente. Melhor ainda, está no ipad e no iphone sincronizados simultaneamente, ou seja todo o tempo com você.</span></p> <p class="MsoNormal"><u><span lang="PT-BR">Mapas locais</span></u><span lang="PT-BR">: Baixar apps com mapas locais de cidades como Roma e Florença e ter todos os pontos de interesse sem precisar de internet é muito legal. Assim, ao invés de levar o mapa do hotel, que precisa abrir e ficar olhando o nome das ruas, você vai caminhando descuidadamente e só vai monitorando se o seu pontinho no mapa (vermelho) está cada vez mais perto do ponto de interesse target (azul).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><u><span lang="PT-BR">Áudio e Vídeo Guides</span></u><span lang="PT-BR">: a visita à Pompéia com o Vídeo Guide de Pompéia no iPad foi muito legal. A oportunidade de parar em frente as ruínas e assistir a um vídeo com a reconstrução do local e narrando os principais fatos históricos não tem preço. Com certeza vou focar em áudio e video-guides para iphone e ipad nas próximas viagens.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Enfim, foi demais. Ficou difícil entrar no avião de volta ao Kuwait (até porque ganhei quase 8kgs....)</span></p> <!--EndFragment--> </div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div></div></div>Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-73707943071090269272010-08-28T13:18:00.009-03:002010-10-11T04:38:33.307-03:00Música: Insensatez<div>Se alguém me perguntasse, o que é que o Brasil tem de melhor, e eu pudesse escolher somente 1 coisa, a resposta seria: Música.</div><div><br /></div><div>A sonoridade da língua <b>brasileira</b> (e não o português) acrescida de nossa criatividade, mescla cultural e de influências do Brasil, com um pitada de nossa naturalidade, resultam em uma música única e inigualável.</div><div><br /></div><div>Siga os passos dessa Rosa! </div><div><br /></div><div>Rosa Passos, uma das melhores intérpretes da música brasileira é infelizmente pouco conhecida no Brasil...mas muito pelo mundo à fora.</div><div><br /></div><div>E que Umami ela coloca nessa música do Jobim...</div><div><br /></div><div><br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/MNRgJHFIbhA?fs=1&hl=en_US"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/MNRgJHFIbhA?fs=1&hl=en_US" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object></div><br /><div>Claro que a original não podia ser nada menos espetacular...</div><div><br /></div><div><br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/PHIe9B5plDI?fs=1&hl=en_US"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/PHIe9B5plDI?fs=1&hl=en_US" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object></div>Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-60794914336998115392010-08-25T15:00:00.021-03:002010-11-27T14:02:37.531-02:00Auto-enticidade: O impacto que o Rei não imaginou...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvJui1ERgbkvzpJLwIOPkf4CxBWmX15dwSHWHE9-CXEi6PdhofmGjq1phWdPQ9D4_VWxBbIhHgrDMN_1wJZRzhPtwKbxfi-WX-rGZ87lVUtXsSqv1rP-a5aS0rWGl6a6eNPPSWpDCh_4c/s1600/100825+-+Autoenticidade+(Rei).jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 142px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvJui1ERgbkvzpJLwIOPkf4CxBWmX15dwSHWHE9-CXEi6PdhofmGjq1phWdPQ9D4_VWxBbIhHgrDMN_1wJZRzhPtwKbxfi-WX-rGZ87lVUtXsSqv1rP-a5aS0rWGl6a6eNPPSWpDCh_4c/s200/100825+-+Autoenticidade+(Rei).jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5509409502350760210" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span><!--StartFragment--><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Quando eu tinha 7 anos, muito entusiasmado, cheguei à escola e contei aos meus colegas que eu adorava “Roberto Carlos” (imaginando que aquela era uma notícia bacana). Para minha surpresa, a reação foi de chacota geral. Todos riram-se de mim e não faltaram adjetivos de reprovação e intimidação (cafona, antiquado, bobo) e acusações de que eu gostava de música de velho.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">“Well”</span></span></i><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">... </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">...a reação natural para um menino daquela idade seria de envergonhar-se e se encolher diante das primeiras chibatadas que a sociedade (desde muito cedo) vai disparando contra nossas vidas.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Mas algo diferente aconteceu...</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Ao invés de me sentir envergonhado e intimidado, foi nascendo dentro de mim uma satisfação e até um certo “orgulho” por gostar de algo que era diferente dos demais. De maneira muito infantil, senti um certo “prazer” por não acomodar o que se esperava de mim e me manter fiel ao que realmente eu gostava. Era como se fosse nascendo dentro mim um escudo que bloqueava o exterior e nutria meu interior.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Respondi em tom de reafirmação: Por que vocês estão rindo? Eu disse que gosto muito de “Roberto Carlos”. </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Um silêncio se formou por 3-4 segundos, e a ruidosa avalanche de reprovação começou novamente...</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Esse acontecimento aparentemente insignificante, terminou por jogar um papel central e fundamental na minha personalidade e como conseqüência, em tudo o mais que veio a se passar na minha vida. Essa passagem da minha infância “tatuou a minha alma”.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O tema de hoje é “</span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Auto-enticidade”</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">: ser autêntico a você mesmo.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Auto-enticidade é a “arte” de comportar-se guiado por diretrizes interiores independentemente do que espera o exterior.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Todos os dias, elementos externos (como sociedade, cultura, trabalho, família) batem à nossa porta para fazer demandas. E como é difícil tourear todas as forças! Vem um. Depois outro. E de repente, quando menos se espera, “nhac”, um pedaço de nossa auto-lealdade é retirada de nós. A auto-enticidade é o mecanismo que nos permite minimizar o fenômeno “nhac”.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">No entanto, </span><u><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">ser auto-êntico não significa ser excêntrico</span></u><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> (e a linha que os separa é bastante tênue mas a diferença é abismal). </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O auto-êntico, comporta-se de uma maneira distinta simplesmente porque enxerga algo diferente dos demais (o faz motivado por ele mesmo). O excêntrico também comporta-se de maneira distinta, mas o faz para chocar, para parecer diferente aos olhos dos que lhe rodeiam (a motivação são outros). O excêntrico destrói o propósito do auto-êntico no seu âmago, exatamente por voltar a colocar o externo (e não o interno) como ponto de referência.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Vestir-se cômodo, sem marcas mas com qualidade, em um evento em que todos estão “</span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">despampanantes”</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> é um exemplo de auto-enticidade. Já, vestir-se “</span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">alternativo</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">” para ir à Vila Madalena e parecer um rebelde sem causa é ser excêntrico. Alguém rico, comprar um Civic pode ser um exemplo de auto-enticidade; já um Ferrari é certamente ser excêntrico (vamos combinar, Ferrari não faz nenhum sentido para dirigir no dia a dia de uma cidade...).</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">A auto-enticidade é importante porque torna-se uma plataforma para guiar nossa tomada de decisões pela vida. Escolher o que estudar, onde trabalhar, com quem andar e principalmente o que fazemos em nosso tempo livre, passam a ser totalmente impactados pelo nível de auto-enticidade que cultivamos.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Uma palavra chave para ser capaz de praticar a auto-enticidade é a palavra NÃO. Uma vez escutei que “dizer SIM é fácil, mas um NÃO precisa ser construído”. Não saber construir um NÃO sem magoar as pessoas, é ser escravo de se comportar baseado no que se espera de nós (nhac!)</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> <!--StartFragment--> </span></span></p><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Alguns exemplos com sintomas de baixa na auto-enticidade:</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align:justify;text-indent:-18.0pt; mso-list:l0 level1 lfo1"></p><ul><li><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family:Cambria;mso-fareast-font-family:Cambria; mso-hansi-font-family:Cambria;mso-bidi-font-family:Cambria;"><span style="mso-list:Ignore"><span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span lang="PT-BR">Trabalho. Reunião. Ambiente tenso. A discussão lembra a professora do Charlie Brown (buabua, buabuabua, buabuabua...)</span></li><li><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family:Cambria;mso-fareast-font-family:Cambria; mso-hansi-font-family:Cambria;mso-bidi-font-family:Cambria;"><span style="mso-list:Ignore"><span style="font:7.0pt "Times New Roman""><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;font-size:130%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:16px;"> </span></span></span></span></span><span lang="PT-BR">Um bar. Agito. Mesa grande. Muita gente. Olhar distante e sentimento de solidão....</span></li><li><span lang="PT-BR"> Carro novo. 2 meses de excitação. Elogios de amigos. Carnívora dívida no banco (nhac!)...</span></li><li><span lang="PT-BR"> Réveillon. Olhar a vida pelo retrovisor. Sensação de caderno por escrever...</span></li></ul><p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">A falta de auto-enticidade costuma resultar em sentimento de vazio, efemeridade e condicionamento. Um sentimento de falta de controle. Uma sensação de injeção entorpecente de sobrevivência.</span></p> <!--EndFragment--> </span></span><p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Se eu tivesse um filho, e fosse obrigado a passar apenas 1 ensinamento para ele, possivelmente escolheria auto-ênticidade (apesar da disputa ser acirrada com outros conceitos) .</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O caminho da auto-enticidade, apesar de não trivial e requerer boa dose de disciplina, tem suas recompensas. A mais importante: viver de acordo com o que se pensa e se sente resulta em mais felicidade e mais umami.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Trilhar o caminho da auto-enticidade nos permite ser os arquitetos de nossa própria vida...</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Bom, nada mais justo do que encerrar o post com uma homenagem ao Rei. Certamente, ele deve imaginar que impactou a vida de muitos casais na dimensão do amor. Porém, o que ele talvez não imaginou, é que acidentalmente impactou a auto-enticidade de um menino.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Cavalgada: cheia de umami. Que poesia!</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></p> <!--EndFragment--> <span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/aIN8Ayt8W0A?fs=1&hl=en_US"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/aIN8Ayt8W0A?fs=1&hl=en_US" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-26687804570564537032010-08-20T06:24:00.024-03:002010-10-11T04:39:43.676-03:00Filme: Hable con Ella (2002)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy1a-NQM3VawWB6ZfsOrCxSodoW1okHACy7AystIbIi0SpLEYDrplVJPTRSZrV7ozzcUmriE2E-wieqnxCbiZ06rC1QMAD2Fjuh6Fzyh3i2HO6x9HP6n2y3vVMB5vsOak6giMXsJRoI08/s1600/100820-Hable_con_Ella.jpg"><img style="text-align: justify;float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 200px; height: 200px; " src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy1a-NQM3VawWB6ZfsOrCxSodoW1okHACy7AystIbIi0SpLEYDrplVJPTRSZrV7ozzcUmriE2E-wieqnxCbiZ06rC1QMAD2Fjuh6Fzyh3i2HO6x9HP6n2y3vVMB5vsOak6giMXsJRoI08/s200/100820-Hable_con_Ella.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5507421248356903202" /></a><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Filme: Hable con Ella (2002)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Diretor: Pedro Almodóvar</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Umamis: 8<span style="mso-tab-count:1"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Existem filmes que são “filmes-pinturas”. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">“Filmes-pinturas” são quadros e não histórias. São filmes que gostamos muito, mas não sabemos bem porque. Agrada, mas não por motivos lógicos ou racionais, e sim por algo mais intangível, mais artístico, menos óbvio </span>(e "<i>facinho facinho"</i> de errar na mão). Chega até a dar um pouco de náusea. Utiliza tintas complexas como música, lágrimas, tomadas, cores, olhares, sofrimento, silêncio. Tem uma batida lenta, mas com pulso firme e marcado.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">“Hable con Ella” é um filme-pintura. Não é um “Frida” (na minha opinião o maior expoente da categoria filme-pintura. Genial!) mas é definitivamente um excelente filme-pintura.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">As pinceladas de “Hable con Ella” misturam lágrimas, amizade, solidão, tragédia, cinema-mudo, homossexualismo, teatro...</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">...e de certa maneira presenteia a música brasileira. O que é aquela cena do Caetano cantando Cururrucucú em versão acústica?...</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(O video esta no final. Vale a pena dar uma paradinha de 3 minutos no meio do furacão do seu dia, <i>clickar</i> no link acima, e deixar essas imagens te levarem para algum lugar distante...)</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span lang="PT-BR"></span></i>Como é belo ver força e feminilidade combinadas na mesma mulher!</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que inspirador e provocante é personagem Marco Zuluaga, um homem que vive fora dos padrões, viaja pelo mundo escrevendo guias alternativas, deixa escorrer lágrimas ao ouvir a música de Caetano, sensibiliza-se no Teatro-musical e permite espaço para uma amizade nada convencional, porém mais verdadeira e descomprometida do que a maioria das amizades que presenciamos ao nosso redor. (surpresa boa, um filme de Almodóvar com um personagem masculino, com a excepcional atuação de Dario Grandinetti, como destaque do elenco.) </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Já havia assistido há 6 anos atrás, e foi como assistir pela primeira vez; não perdeu nada de intensidade. É muito bom ver Pedro Almodóvar, ainda no seu melhor momento. Eu gosto bastante dos filmes dele, mas acredito que com o passar do tempo, “<i style="mso-bidi-font-style:normal">se le fue un poco la pelota</i>”. As vezes, o artista ganha fama, exagera no excêntrico e perde a genialidade do início. Acho que isso aconteceu um pouco com ele apesar de um retorno agradável às origens em “Los Abrazos Rotos”.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Enfim, “Hable con Ella” é um caleidoscópio de sensações. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span lang="PT-BR">PS1: Vamos ver se re-assisto Frida um dia desses e coloco um review.<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span lang="PT-BR">PS2: Ontem assisti “Celda 211”. É um “Carandiru” espanhol. Não vale um review dedicado, mas é um filme bastante bom.<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><br /></i></p> <!--EndFragment--><br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/-CsA1CcA4Z8?fs=1&hl=en_US"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/-CsA1CcA4Z8?fs=1&hl=en_US" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-74243635776716006952010-08-18T13:53:00.023-03:002010-10-11T04:40:38.016-03:00Intimidade<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggUh7gQdvU6AmCyWTBJ2VUNVhgtzh1XfFNHCuy13IeFw5VKg967kJvJ5xCi9EdS_PLz2Lb1E7_pDeoDaJEa4_qMbcgXToCkCMIzyZ4zVT99egpbNnynNDFG6JPweVWzRdfuyoCY4zD-w8/s1600/100818-Intimidade.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 274px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggUh7gQdvU6AmCyWTBJ2VUNVhgtzh1XfFNHCuy13IeFw5VKg967kJvJ5xCi9EdS_PLz2Lb1E7_pDeoDaJEa4_qMbcgXToCkCMIzyZ4zVT99egpbNnynNDFG6JPweVWzRdfuyoCY4zD-w8/s320/100818-Intimidade.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5506794287151037026" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span><!--StartFragment--><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Acredito que uma das áreas mais importantes para uma vida repleta de “umamis” é o relacionamento. Maridos, esposas, namoradas ou parceiros em geral terminam por impactar de maneira estrutural nosso dia a dia.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Um amigo uma vez me contou, que a cada vez que ele começava um novo namoro, sua avó sempre lhe perguntava a mesma questão: </span></span><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:medium;">“Essa mulher te puxa para cima ou para baixo?”</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Realmente, a pessoa que nos acompanha pode enriquecer nossas vidas, proporcionar paz e ser a ignição de crescimento, mas pode também nos “puxar para baixo” e transformar nossa vida em uma tempestade.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Na minha opinião, existe um ingrediente que se destaca e possui um papel central no nível de “umami” de um relacionamento: </span><b><u><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">intimidade</span></u></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Intimidade é sutil. Intimidade é natural, não pode ser forjada. </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Hoje gostaria de seguir um formato diferente. Ao invés de escrever minha opinião sobre o que é intimidade, dividirei alguns pontos que, de forma quase inconsciente, observo quando estou em um relacionamento. Para avaliar o “nível de intimidade” do relacionamento, observo se há a existência de:</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"></p><!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">- Um sentimento de que há </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">algo único e especial</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> entre os dois. Sabe quando você olha ao redor em um restaurante e parece que todas as outras pessoas são uns robôs da vida. Tudo ao redor parece um pouco raso, artificial e que você tem o privilégio de sentir-se em uma ilha com um brilho especial. Uma relação viva. Que pulsa.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:Georgia, serif;"></span></span></span></p><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; "><span lang="EN-US" style="font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">- </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Comunicação não verbal</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> (sexto sentido, olhar). Talvez uma das mais fortes marcas da intimidade. A dimensão e visão do casal é tão compatível, que em muitas ocasiões dispensa a comunicação verbal e um mero olhar, linguagem corporal ou até respiração são suficientes para transmitir sentimentos e percepções.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; "><b><span lang="EN-US" style="font-family:Georgia;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"></span></o:p></span></b></p></span></span><p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">- Uma percepção de que somos pessoas melhores ao lado do parceiro(a). É como se a complementaridade e os pontos em comuns da outra pessoa, tivessem a alquimia de nos fazer ver a vida através de lentes mais potentes. É como se nosso parceiro(a) conseguisse catalisar e amplificar o que temos de melhor e neutralizar e dissipar nossos aspectos mais fracos e negativos. É sentir que somos </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">puxados para cima</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. Que o relacionamento nos enriquece.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">- Uma vontade de passar mais </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">tempo de qualidade</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> juntos, mesmo que em detrimento de outros compromissos sociais e pessoais. Sem deixar de praticar uma vida social enriquecedora, a convivência em casal passa a ser o ponto central, com uma preferencial natural por descartar alguns eventos da avalanche social que nos bombardeia em prol de tempo de qualidade, fazendo atividades simples e cotidianas juntos.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">-Confiança e vontade de </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">dividir segredos e contar novidades</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, mesmo que totalmente corriqueiras e ordinárias.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><b><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">- </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Autenticidade de</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">ser você mesmo</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> e agir com naturalidade e sem máscaras. Não ser um ator. Não ter um papel a cumprir. Isso deixamos para o trabalho e eventos; e rimos deles. Entre os dois há que se sentir como se estivesse envolto um roupão com chinelos confortáveis, após um banho quente e uma massagem relaxante.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><b><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><b><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">- Conforto ao sentir-se exposto, frágil e vulnerável</span></span></b><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. Sabemos que qualquer pessoa jamais pode ter 100% de controle sobre uma relação, uma vez que é formada por duas partes independentes. No entanto, a consciência dessa fragilidade não afeta o desejo de se entregar, de arriscar-se, apesar de não haver garantias.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">- Diversão e </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">senso de humor compatível</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. É preciso rir com o parceiro como com se ri com o melhor amigo. Casal sem riso é como flor sem água; murcha.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">- Espontaneidade e </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">vontade de ajudar o outro</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> de formar genuína e descompromissada. Vontade de cuidar um do outro. É pensar no outro sem ter que se policiar. É comprar algo ou fazer algo pelo outro sem ter que pensar. É impactar, influenciar e doar-se sem que para isso precise existir um evento externo como um pedido ou uma data especial. É parte do dia a dia.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><b><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">- </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Prazer em fazer obrigações</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> e coisas não agradáveis juntos. Ir ao supermercado. Arrumar a casa. Cozinhar juntos. Até ir fazer exame médico passa a ser agradável ao lado do companheiro(a).<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><b><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">- </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Respeito</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, ser moderado e saber reagir nas situações de raiva. Não ser punitivo. Todos, por vezes, sentimos raiva e alteração emocional. Mas a consideração que temos pelo companheiro(a) atua como antídoto natural contra uma reação mais extremada, reduzindo a intensidade.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><b><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">- </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Química e afinidade sexual</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. Temos ordens profundas e primárias e elas devem ser respeitadas. Naturalidade e conforto com o corpo, nudez, e com o ato de fazer amor com o parceiro(a) além de proporcionar um prazer especial e sublime, formam parte integrante da intimidade. O sexo é como a “droga saudável” do casal. Entorpece, relaxa e aproxima. Abre os canais do carinho.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><b><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">- </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Admiração</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> (e de preferência, nível de intelectualidade compatível). Admirar a outra pessoal é fundamental. Admirar que ela é melhor que você em algumas (ou várias) coisas, sejam elas mais técnicas e especificas ou mais humanas e menos tangíveis.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;mso-pagination: none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><b><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">- Paz</span></span></b><span lang="EN-US" style=" ;font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. Um relacionamento deve transmitir segurança, estabilidade e paz. Isso de relacionamento dinâmico, com altos e baixos, ciúmes, competição é coisa para novela. Ninguém “deveria” gostar de viver em cima de um touro mecânico. Na vida real poucos sentimentos são tão importantes como sentir paz (no meu caso pessoal é meu target número 1). Um relacionamento deve balancear de forma mágica intensidade e serenidade.</span></span></p> <!--EndFragment--> <div><p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">A intimidade também possui obstáculos. O livro “Blink” do Malcolm Gladwell narra um trecho interessante que me deixou marcado. Ele conta que em um experimento, um pesquisador (Gottman) provou que se analisasse uma hora de conversa entre uma marido e esposa sobre um tema polêmico, ele conseguia prever com 95% de certeza se aquele casal estaria casado em 15 anos. Mais incrível ainda, conseguia 90% de acertos, se a análise fosse de 15 minutos. O que o pesquisador analisava, é o que ele chamava de </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Four Horsemen</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">: defensividade; “obstrução” (</span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">stonewalling</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">); criticismo; “menosprezo/desprezo” (</span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">contempt</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">). No entanto, de fato havia uma emoção que para Gottman era a mais importante de todas: menosprezo/desprezo. Se ele observasse que um dos dois integrantes de um casal demonstrasse menosprezo em relação ao outro, ele considerava essa constatação como a mais relevante para determinar que um casamento estava em problemas.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Pois é, um relacionamento com Umami necessita de uma alta e sólida dose de intimidade.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Um pouco "apimentado”? Sensação de terreno sólido e fértil ou </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Houston we have a p...?</span></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Termino a reflexão com uma frase dita por um grande amigo meu: </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">“Eu não quero casar apaixonado, eu quero casar amando. Quero casar quando diga: eu não posso não casar com essa mulher”...</span><o:p></o:p></span></i></p> <!--EndFragment--> </div>Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-71809069828125038852010-08-15T15:52:00.009-03:002010-10-11T04:42:09.914-03:00Filme: Caramel (2007) & Viagem: Beirute<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-zyjBbpEA_H_G3Bk7OWLqafy5hcIK1ZU2fV-OVZcDE76R3bEfOWV8h3b-X9bERqSZ6pjs4vjb5SyCiP02tFy7cLS-C_vI1TUePNubhdA-2HapJD-2SD4LPUlV_zjMfQqIKHGj4kycXQ8/s1600/100815-caramel.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 247px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-zyjBbpEA_H_G3Bk7OWLqafy5hcIK1ZU2fV-OVZcDE76R3bEfOWV8h3b-X9bERqSZ6pjs4vjb5SyCiP02tFy7cLS-C_vI1TUePNubhdA-2HapJD-2SD4LPUlV_zjMfQqIKHGj4kycXQ8/s320/100815-caramel.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505711811103573490" /></a> <!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Filme: Caramel (Sukkar banat)</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Diretora (e principal atriz): Nadine Labaki</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Umamis: 7</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Sei que as recomendações de filme estão um pouco “<i>Middle Easterns</i>”, mas após assistir o filme Caramel no final de semana passado e ir a Beirute nesse final de semana me sinto quase em dívida para fazer uma revisão tripla: filme-cidade-viagem.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">O filme é uma espécie de “<i>Sex-in-the-City</i>” libanês. Com personagens muito bem construídos, o filme retrata a vida de 5 mulheres libanesas na sua vertente mais árabe e menos mediterrânea.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Apesar de tratar de temas femininos universais, o mais impactante é o retrato impecável da mulher árabe com viés liberal. Utilizando ingredientes como amores proibidos, repressão sexual, pressão social para casamento x idade, o filme pinta com maestria a mulher árabe que está na intersecção do liberal e da repressão.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">A construção dos personagens é genial:</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"></p><ul><li>Layale: apaixonada por um homem casado que promete que irá abandonar a esposa para ficar com ela (familiar?)</li><li>Nisrine: como está para casar, necessita fazer uma cirurgia para simular que ainda é virgem (seguramente não-familiar...)</li><li>Rima: em processo de descobrir-se lésbica (cada vez mais familiar...)</li><li>Jamale: preocupada por passar dos 30+’s e não conseguir casar (bastante familiar)</li><li>Rose: na batalha entre amor e cuidar de sua irmão mais velha e “louca”</li></ul><p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Seis anos de Oriente Médio, permitiram-me conhecer de perto a mulher de Caramel. Uma mulher que na ânsia de combinar força com feminilidade, acaba por perder esse equilíbrio e junto com ele bastante da feminilidade através de uma atitude ríspida, uma maneira agressiva de se comunicar, uma maquiagem exagerada assim como a cor de suas roupas.</span></p> <div style="mso-element:para-border-div;border:none;border-bottom:solid windowtext 1.5pt; padding:0cm 0cm 1.0pt 0cm"> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;border:none;mso-border-bottom-alt: solid windowtext 1.5pt;padding:0cm;mso-padding-alt:0cm 0cm 1.0pt 0cm"><span lang="PT-BR">Essa mulher – bastante real - está retratada em Caramel.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;border:none;mso-border-bottom-alt: solid windowtext 1.5pt;padding:0cm;mso-padding-alt:0cm 0cm 1.0pt 0cm"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> </div> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Viagem: Beirute (Líbano)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Há alguns anos atrás, a CNN colocou no ar um documentário que se intitulava: “Brazil – a country of contrasts”. Apesar de estar de acordo com a qualificação, penso que poucos países são sinônimo de contrates como aqueles situados na transição Ocidente – Oriente (Turquia, Israel e Líbano)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Dono do título de “inventores” do alfabeto (fenícios), o Líbano reúne 3 línguas (Árabe, Francês e Inglês); Islâmicos x Cristãos; Líbano x Síria; Hezbollah, Shiitas x Sunitas, OLP, neve x mar, sheesha x balada... Está bom para contrastes? É um caldeirão pronto para explodir (e a cada par de anos explode).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Beirute é uma cidade bastante difícil de rotular, mas eu tentaria algo como: </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">“Uma ilha de mediterrâneo em um mar de Islam”.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Beirute é uma espécie de cidade-Phoênix que se reconstrói das cinzas para sempre voltar a oferecer um ambiente descolado e vibrante.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Ao contrário da fama, a gastronomia de Beirute nunca me emocionou em nenhuma das minhas passagens pelo Líbano. No entanto, se há algo que os de libaneses sabem fazer é: night. (alerta, a noite de Beirute é disputada e requer indicação para entrar nos lugares mais <i style="mso-bidi-font-style:normal">cool</i>).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Apesar de ser um <i style="mso-bidi-font-style:normal">long-shot</i>, sob alguns aspectos, também sempre fico com a sensação de que Beirute tem um “<i style="mso-bidi-font-style: normal">que”</i> de São Paulo pequenina: Zero urbanismo, mas com uma colcha de retalhos de estilos escondida detrás do caos visual.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Não vou focar nas recomendações óbvias (cafés na reconstruída downtown, Corniche com os pigeon rocks e a Gruta Jeita).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">As três recomendações da viagem são: Baalbek, Behind the Green Door e Sky-bar.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Baalbeck: o <i style="mso-bidi-font-style:normal">site</i> está a 1h45 de Beirute e possui ruínas romanas em incrível estado de preservação com destaque particular para o Templo de Bacco (sim, o mesmo deus do vinho e do bacanal). (Fotos em breve)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Behind the Green Door: Ao final da vibrante Gemmayzeh street,</span><span lang="PT-BR" style="font-family:"Lucida Grande";mso-bidi-Lucida Grande"; mso-ansi-language:EN-USfont-family:";font-size:13.0pt;color:#262626;"> </span><span lang="PT-BR">uma mistura de Sub-Astor com Café de La Musique em seus tempos áureos. Freqüência garantida da <i style="mso-bidi-font-style:normal">high-society </i>libanesa (que apesar de o ser-la, não tem nada de “nojentinha” e<span style="mso-spacerun: yes"> </span>mantém naturalidade e diversão).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Sky-bar: consiga alguém “<i style="mso-bidi-font-style:normal">in</i>” para reservar com semanas de antecedência. Um bar/disco a céu aberto que lembra o Reina no Bosphorus em Istambul, só que menos turístico e mais exclusivo. A música é impecável e o visual é show. Abaixo, link do vídeo de 30s realizado <i style="mso-bidi-font-style: normal">in-loco </i>com a câmera do telefone (se estiver em público, abaixe o volume do computador).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">http://www.youtube.com/watch?v=icmwbxrBd8s</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Como as últimas duas recomendações são de <i style="mso-bidi-font-style:normal">night</i>, vale a ressalva de que ultimamente estou bastante "fora do circuito", mas essas duas são digamos "de bom gosto". (apesar de ainda assim demandarem duas semanas de recuperação e repouso :-)</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">Por fim, mesmo que óbvio pelo post, Beirute fica ainda mais interessante depois de assistir o filme Caramel.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR">E agora, me despeço no melhor estilo libanês: Bonsoir; </span><span lang="PT-BR" style="font-family:Arial;">تصبح</span><span lang="PT-BR"> </span><span lang="PT-BR" style="font-family:Arial;">على</span><span lang="PT-BR"> </span><span lang="PT-BR" style="font-family:Arial;">خير</span><span lang="PT-BR">.; Good Night!</span></p> <!--EndFragment-->Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-14268485594524876872010-08-09T17:27:00.017-03:002010-08-11T15:33:01.343-03:00Gastronomia: Wagyu (no MJ's)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijXnsfB7R3Ptlg_i48EfSPnGBpf6qRuHEd9iJ2Xs4dgbPGNX_FM0V2YYymJ5A4IZ9SJdX2uqcF0DZvqVQviNY5I0kghOdhy5ggDMvpqWRZnP7e8srXydclUrB5ssP0tmFyfr44BynrIWA/s1600/100809-wagyu.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503512657712944066" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijXnsfB7R3Ptlg_i48EfSPnGBpf6qRuHEd9iJ2Xs4dgbPGNX_FM0V2YYymJ5A4IZ9SJdX2uqcF0DZvqVQviNY5I0kghOdhy5ggDMvpqWRZnP7e8srXydclUrB5ssP0tmFyfr44BynrIWA/s200/100809-wagyu.jpg" style="cursor: pointer; float: left; height: 150px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 10px; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 200px;" /></a><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Wagyu (Hida beef ou Kobe beef) é uma das minhas maiores paixões gastronômicas. É uma “iguaria” na sua forma <i style="mso-bidi-font-style: normal;">in-natura</i>.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E o que é o wagyu? Wagyu é uma carne com alto teor de gordura <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>entremeada</u></b>.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E porque o destaque em entremeada? Justamente pelo fato de ser essa a propriedade que separa o wagyu da carne “engordurada” de má qualidade.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Diz a lenda, que o wagyu é o resultado de vacas com vida de bacana! Conta-se, que as vacas do tipo do wagyu, recebem regulares sessões de massagem durante suas vidas e que também são alimentadas a base de cerveja! (só faltava escutar Loreena McKennitt também). Infelizmente, textos com maior teor técnico, desmentem esse mito e relacionam o wagyu a um determinado tipo de bovino (ver textos copiados do Wikipédia no final do post).</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No entanto, eu prefiro continuar acreditando que essas vaquinhas tão maravilhosas passaram pela vida a base de shiatsu e bebendo Original estupidamente gelada. É isso mesmo, o meu wagyu vem de vaquinhas do tipo “Bon vivant”.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Voltando a vaca fria, a propriedade entremeada do wagyu, é reflexo de “caminhos” bem fininhos de gordura uniformemente distribuídos por toda a carne fazendo com que ela produza um aspeto de mármore branco e vermelho (e um preço por kg que se multiplica por dez!)</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Quando preparada “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">to perfection”</i>, toda a gordura “se derrete” regando cada centímetro da carne e modificando de maneira mágica o sabor e a textura do filet. E meu Deus do céu! É um orgasmo gastronômico!!! Bota umami nisso...é uma experiência transcendental.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Vale o alerta! Nunca consegui encontrar nada nem próximo do wagyu no Brasil. E não adianta falar que comeu o Kobe beef tropical do Rubaiyat ou do Varanda Grill. Como o próprio nome já diz: é tropical</span><span lang="PT-BR">. Pobrezinho, tá mais para um “bubble gum” que resulta pior que a carne convencional.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Bom, onde comer wagyu então?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Claro, o melhor wagyu que já comi foi no Japão. Mas curiosamente não foi em Kobe nem em Hida (fui para Kobe e não gostei do wagyu que comi lá). O grande campeão foi em um restaurante francês-japonês em Takayama. Estava tão maravilhoso que quando terminei o prato principal e o garçom lançou a famosa: E para sobremesa? Eu, com cara de inocente respondi: mais 250g de wagyu por gentileza… (precisavam ver a cara do garçom).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Fora do Japão, Dubai surpreendentemente merece uma menção honrosa. No “despampanante” hotel Al-Qasr, está o escuro restaurante MJ’s. O ambiente é agradável. O vinho OK para Dubai <i style="mso-bidi-font-style: normal;">standards</i>. E o wagyu é maravilhoso (principalmente o de rib-eye que é mais difícil de agradar que o de tenderloin). Para dar um empurrão final no delírio gustativo, o acompanhamento é um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">truffled mashed potato </i>(purê de batatas trufado) que… melhor parar por aqui.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Enfim, delicioso. Divino. Umami na veia!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">_____________________________________________________________________________________________<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><u><span lang="PT-BR">Retirado do Wikipédia:<o:p></o:p></span></u></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 19pt; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Wagyū (</span><span lang="EN-US" style="font-family:'MS ゴシック';">和牛</span><span lang="PT-BR"><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Help:Installing_Japanese_character_sets"><span style="text-decoration: none;">?</span></a>) refers to several <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Beef_cattle"><span style="text-decoration: none;">breeds</span></a> of <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Cattle"><span style="text-decoration: none;">cattle</span></a> genetically predisposed to intense <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Marbled_meat"><span style="text-decoration: none;">marbling</span></a> and to producing a high percentage of <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Oil#Organic_oils"><span style="text-decoration: none;">oleaginous</span></a> <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Unsaturated_fat"><span style="text-decoration: none;">unsaturated fat</span></a>. The meat from wagyū cattle is known worldwide for its marbling characteristics, increased eating quality through a naturally enhanced flavor, tenderness and juiciness, and thus a high market value. In several areas of Japan, beef is shipped with area names. Some examples are <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Kobe_beef"><span style="text-decoration: none;">Kobe</span></a>, <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Mishima_beef"><span style="text-decoration: none;">Mishima</span></a>, Ōmi beef and Sanda beef. Highly prized for their rich flavor, these cattle produce arguably the finest beef in the world[<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Citation_needed"><span style="text-decoration: none;">citation needed</span></a>]. These different breeds produce beef that range from expensive (by any measure) to extremely expensive (about $500 USD per 150 grams of filet steak sold retail in Japan).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">The wagyū cattle's genetic predisposition yields a beef that contains a higher percentage of <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Omega-3"><span style="text-decoration: none;">omega-3</span></a> and <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Omega-6"><span style="text-decoration: none;">omega-6</span></a> fatty acids[1] than typical beef. The increased marbling also improves the ratio of <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Monounsaturated_fat"><span style="text-decoration: none;">monounsaturated fats</span></a> to <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Saturated_fat"><span style="text-decoration: none;">saturated fats</span></a>.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">HISTORY</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 19pt; margin-bottom: 5pt; text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Japan<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 19pt; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Wagyū were initially introduced to Japan as a beast of burden to help cultivate rice. By order of the <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Shogun"><span style="text-decoration: none;">Shogun</span></a>, the cattle herd in Japan was closed and eating meat from any four legged animal was prohibited from 1635 to 1838. Because of Japan's rugged terrain and isolated areas, different breeding and feeding techniques were used such as <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Massaging"><span style="text-decoration: none;">massaging</span></a> or adding <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Beer"><span style="text-decoration: none;">beer</span></a> or <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Sake"><span style="text-decoration: none;">sake</span></a> to their feeding regimen. It is suggested that this was done to aid in digestion and induce hunger during humid seasons but appears to have no effect on the meat's flavor. Massaging may have been to prevent muscle cramping on small farms in Japan in which the animals did not have sufficient room to use their muscles.[2]</span></div>Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-63455221934874982912010-08-06T18:31:00.015-03:002010-08-10T16:35:51.471-03:00Filme: Persepolis (2007)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifeU7PHG0vmtg2lLUq-Qk4ZX8o-TYkqyHKrr3wCtwRI64lldNUHaFeaCQ6qRisGSyU-LoLaUgscoWim9naSpt2lA3Qs85ljnTEnPvarnkEUU5Qq_zMwqCIPEorEPiq0RiqMri8rfn2ZB0/s1600/100807-Persepolis.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 223px; height: 310px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifeU7PHG0vmtg2lLUq-Qk4ZX8o-TYkqyHKrr3wCtwRI64lldNUHaFeaCQ6qRisGSyU-LoLaUgscoWim9naSpt2lA3Qs85ljnTEnPvarnkEUU5Qq_zMwqCIPEorEPiq0RiqMri8rfn2ZB0/s320/100807-Persepolis.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5502412974373806754" /></a>Filme: Persepolis<div><br /></div><div>Diretor: <span class="Apple-style-span" style=" line-height: 17px; font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:13px;"><a href="http://www.imdb.com/name/nm1749112/" style="color: rgb(0, 51, 153); ">Vincent Paronnaud</a></span></div><div><br /></div><div>Umamis: 8</div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">"Acidentes históricos e a estupidez de uma minoria ávida por poder, podem impactar a vida de todo um povo..."</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não era o filme que imaginava ser o primeiro do blog, mas é o que eu acabei de ver e não dá para não recomendar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A primeira vista o filme combina a história da revolução islâmica do Iran com a descrição dos reflexos da revolução na vida de uma jovem iraniana. (o que já é razão suficiente para assistir e gostar do filme)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No entanto, o que faz Persepolis realmente especial são ingredientes mais sutis. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Primeiro o formato arriscado de desenho animado em preto e branco. É estranho, mas depois de alguns minutos não parece que estamos assistindo a um desenho e todos os personagens e lugares parecem incrivelmente reais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Segundo a combinação de imagem e musica é muito intrigante. Não consigo expressar bem porque mas conseguiram muito umami nessa combinação.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Por último, com o olhar de quem vive há anos no Oriente Médio e visitou o Iran 'in loco', percebo que o filme retrata muito bem o semblante do povo iraniano, os rastros de um passado mais vibrante e a curiosidade de querer entender o mundo através de quem vem de fora. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ao visitar o Iran, é possível notar um sorriso de quem traz na raiz uma sociedade amável e que evoluiu gradativamente criando raízes profundas. Uma juventude que lê em abundância nos parques públicos. Convites amáveis para visitar suas casas. Enfim, uma sociedade preparada para integrar-se ao resto do mundo e que aguarda com olhos esperançosos a chegada desse dia.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Desfrute o passei conduzido pela jovem <span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>Marji.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Dica: para quem não conhece bem o background histórico, vale a pena dar uma passada rápida no wikipedia para entender o contexto dos Shahs, comunismo, guerra Iran-Iraque, interesses do ocidente pelo petróleo, sequência de eventos e contexto político.</div><div style="text-align: justify;">http://en.wikipedia.org/wiki/Iranian_Revolution</div>Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9194705589518964456.post-54331540178770901652010-08-06T13:57:00.007-03:002010-10-11T04:42:54.063-03:00Irmãos ou zoológico?<!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Pelas minhas andanças pelo mundo, fiquei chocado ao perceber quão diferentes somos. Árabes não tem nada a ver com dinamarqueses. Japoneses nada a ver com americanos...nem com tailandeses que estão mais perto e também tem olhos puxados. Alemães nem de perto com brasileiros. E indianos então? nada a ver com nada.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Alguém consegue ver alguma semelhança entre o humor americano (“oh my God, that’s super awesome!”) com o humor italiano? E que tal semelhanças entre dança e expressão corporal de um alemão e um colombiano? E a pressão asfixiante de um japonês com pavor da vergonha coletiva versus o individualismo relaxado de um latino americano. Nem entre os latinos somos parecidos: não tem nada a ver o “joder macho que te pasa a ti” espanhol com “deixa a vida me levar” brasileira que permite uma favela ao lado de uma mansão no Morumbi.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Somos muito, mas MUITO diferentes. Quase não parecemos a mesma raça.... mais bem parecemos um zoológico!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Mas o capítulo das diferenças merecerá um blog futuro...<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Uma vez, há muito tempo, escutei que quando pessoas ou grupos independentes chegam a uma mesma conclusão, essa conclusão tem maior probabilidade de ser verdade. Algo de verdade existe nessa frase.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Assim, apesar do mosaico que é o planeta, comecei a perceber quais são os comportamentos comuns entre povos tão distintos. E surpreendentemente encontrei muitos. Tais semelhanças me fizeram pensar que se existem pontos tão similares mesmo vindos de grupos culturalmente tão distintos, provavelmente esses padrões de comportamento reflitam verdades mais absolutas sobre o ser humano. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Concluí que quando existem padrões de comportamentos semelhantes independentemente da cultura, geografia e até tempo, talvez estejamos diante de uma janela para entendermos nossas ordens mais profundas e a programação do nosso DNA comportamental.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Abaixo, vou listar alguns deles (novamente: alguns merecerão blogs futuros...):<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align: justify;text-indent: -18pt; "><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family:Cambria;mso-fareast-font-family:Cambria; mso-hansi-font-family:Cambria;mso-bidi-mso-ansi-language: PT-BRfont-family:Cambria;"><span style="mso-list:Ignore">-<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">“Produção” feminina</span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR">:</span></b><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"> No Japão, Gueixas. Na Índia, o sári. No oeste, maquiagem, depilação, salão, etc... No Oriente Médio, maquiagem por debaixo de burcas e mesmo burcas estilizadas da Gucci. Independentemente do povo, cultura ou tempo, o sexo feminino está sempre intimamente ligado à sedução, às cores e à produção. Mesmo se voltamos no tempo, às sociedades indígenas ou medievais, esse padrão de comportamento foi sempre marcante. Um dos casos mais chocantes é o sociedade árabe, que mesmo com sua forte característica de “mutilar” e esconder a beleza feminina, as mulheres encontram uma maneira ainda que velada de responder a sua programação.</span></p><p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align: justify;text-indent: -18pt; "><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">-</span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Bairrismo”:</span></u></b><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"> Paulistas vs. Cariocas. Corintianos vs. Palmeirenses. Brasileiros vs. Argentinos. Catalães vs. Madrilenhos, Americanos vs. Canadenses. Indianos vs. Paquistaneses. Japoneses vs. Chineses. Sul Coreanos vs. Norte Coreanos. A lista é infinita, mas o padrão de comportamento é o mesmo. Novamente, em todas as culturas e em todas as épocas, o ser humano precisa se sentir parte de um grupo, de uma comunidade, a qual defende. Mas isso não basta, para completar sua programação também precisa sentir que existe um grupo para se incompatibilizar e atacar. Hum, interessante...</span></p> <p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;text-indent: -18pt; "><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family:Cambria;mso-fareast-font-family:Cambria; mso-hansi-font-family:Cambria;mso-bidi-mso-ansi-language: PT-BRfont-family:Cambria;"><span style="mso-list:Ignore">-<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Acreditar em “algo maior”:</span></u></b><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"> outro exemplo atemporal e “acultural”. Deus, Nirvana, Allah, Cristo, Buda, Mohammed. Não preciso ir muito além para entendermos que temos uma profunda necessidade em acreditar em algo maior (apesar de não existirem provas). Mas de novo, não é só isso, tendemos a acreditar que o “nosso” caminho é o único correto, e que todos os demais estão errados, sem pararmos para pensar que “nosso” caminho não foi escolhido por nós mas é o mero acaso da geografia de onde nascemos.<b style="mso-bidi-font-weight: normal"><u><o:p></o:p></u></b></span></p> <p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;text-indent: -18pt; "><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family:Cambria;mso-fareast-font-family:Cambria; mso-hansi-font-family:Cambria;mso-bidi-mso-ansi-language: PT-BRfont-family:Cambria;"><span style="mso-list:Ignore">-<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Semelhantes em competição:</span></u></b><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"> Olimpíadas, copa do mundo, Formula 1, ... em todos os tempos e culturas, paramos para ver nossos semelhantes competindo.<b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><o:p></o:p></u></b></span></p> <p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;text-indent: -18pt; "><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family:Cambria;mso-fareast-font-family:Cambria; mso-hansi-font-family:Cambria;mso-bidi-mso-ansi-language: PT-BRfont-family:Cambria;"><span style="mso-list:Ignore">-<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Líder e liderados:</span></u></b><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"> apesar de um belo conceito, a anarquia ficou só no papel. Em todos os tempos e culturas, vivemos em uma sociedade de líderes e liderados.<b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><o:p></o:p></u></b></span></p> <p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;text-indent: -18pt; "><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family:Cambria;mso-fareast-font-family:Cambria; mso-hansi-font-family:Cambria;mso-bidi-mso-ansi-language: PT-BRfont-family:Cambria;"><span style="mso-list:Ignore">-<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">“Continuidade e preservação:</span></u></b><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"> apesar de tudo jogar contra (bombas atômicas , armas biológicas, ódio, caos, etc...) temos uma mágica capacidade de pararmos tudo, retroalimentar-nos e priorizarmos a continuidade.<b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><o:p></o:p></u></b></span></p> <p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: justify;text-indent: -18pt; "><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family:Cambria;mso-fareast-font-family:Cambria; mso-hansi-font-family:Cambria;mso-bidi-mso-ansi-language: PT-BRfont-family:Cambria;"><span style="mso-list:Ignore">-<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">O homem caça e sente calor a mulher cuida e sente frio:</span></u></b><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR"> confesso que essa é mais polêmica e não esta no mesmo nível das demais, mas mesmo com todas as diferenças culturais o homem é mais seqüencial, monotemático e sente mais calor (disigned para a caça), enquanto a mulher é multidimensional, tudo ao mesmo agora, angulo de visão mais amplo e sente mais frio (designed para cuidar). E isso é do afegão ao sueco.<b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><o:p></o:p></u></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Como a lista é muito longa, de momento damos uma pausa por aqui. Retomarei no futuro.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR">Por hora, é reconfortante perceber que apesar do zoológico, sim que temos algo de irmãos...<o:p></o:p></span></p> <!--EndFragment-->Rogerio Dieneshttp://www.blogger.com/profile/09207531174560062553noreply@blogger.com0